Magistrada
atuava na Comarca de Alto Taquari e foi morta nesta sexta. Suspeito de
efetuar os tiros contra a juíza é o ex-marido, diz PM.
O presidente do
Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Orlando Perri,
decretou luto oficial por três dias após a morte da juíza Glauciane
Chaves de Melo, de 42 anos, assassinada a tiros nesta sexta-feira (7),
dentro do gabinete, no Fórum da Comarca de Alto Taquari, a 509 km de
Cuiabá. O ex-marido da magistrada é o suspeito de ter efetuado dois
tiros contra ela, segundo a Polícia Militar.
De acordo com o
TJMT, foram suspensos nesta sexta o expediente e os prazos processuais
na comarca da cidade. Os prazos devem retornar na segunda-feira (10). O
juiz Pedro Davi Benetti, que atua na Segunda Vara de Alto Araguaia, a
426 km da capital, é que será responsável por atender as demandas do
Fórum de Alto Taquari.
O desembargador
Orlando Perri lamentou a morte da juíza e se deslocou na tarde de hoje
para a cidade de Alto Taquari com o objetivo de acompanhar as
investigações policiais. Até as 15h desta sexta (horário de MT), o
suspeito de praticar o crime não havia sido preso.
Segundo o
TJ-MT, a juíza e o marido vieram para Mato Grosso juntos, mas se
separaram em dezembro de 2012. Eles não têm filhos. A juíza Glauciane
Chaves de Melo é natural de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, e
tomou posse do cargo no dia 15 de junho do último ano.
Depois de
formada atuou no próprio escritório de advocacia, como assessora de juiz
de direito e, em seguida, como assessora de desembargadora. Antes de se
formar, também trabalhou como professora primária e de língua
portuguesa. G1