A Prefeitura de Itabuna divulgou a programação oficial do Festival Grapiúna com atividades artísticas e culturais, que vêm transcorrendo desde o último sábado (18) até o dia 15 de agosto. De acordo com o programa, as atividades incluem shows musicais, exposições, projeto de leitura na praça, sarau, concurso de música, roda de capoeira, lançamento de livro e encontros das câmaras setoriais de cultura.
No palco instalado no estacionamento do Espaço Cultural Prof. Josué Brandão (Praça Rio Cachoeira) acontecerá, a partir dessa sexta-feira (24), a Festa da Cidade. O primeiro dia conta com apresentações voltadas para o público evangélico (Irmão Lázaro e as bandas Nova Vida, Swing Gospel, Shalom e 3D; no sábado (25), segundo dia, se apresentam as bandas católicas Rosa de Saron e Jonatas Marins e banda, além do cantor Arthur Giovanni. A festa será encerrada no domingo (26) com os shows da cantora Alline Rosa e das bandas Vera Cruz e Minha Banda. Todos os shows estão programados para começar às 20h.
As demais atividades culturais foram iniciadas no último sábado (18), com a apresentação do espetáculo teatral "Teodorico Majestade: as Últimas Horas de um Prefeito", no Teatro Zélia Lessa.
Na terça-feira (22) e quarta (23), os trabalhos estiveram voltados para a realização do projeto "Letras que Voam - Espaço Cultural Itinerante", na Praça Olinto Leoni. Através do projeto, crianças e os jovens tiveram, em plena praça, acesso à literatura, numa ação de incentivo permeada por contação de histórias, leituras compartilhadas, poesia, jogos educativos, brincadeiras e teatro.
Também nesta quarta-feira (22), aconteceu, no Foyer Cultural da FICC, a abertura da Exposição "Arte e Vida", do artista plástico Diovane Tavares. A exposição segue até o dia 30 de julho e traz, além de quadros pintados pelo artista, peças diversas articuladas em ferro e alumínio. Todas as obras carregam consigo uma linguagem singular.
A programação desta quinta-feira (23) retoma atividades no Teatro Zelia Lessa, com a realização do I Encontro das Câmaras Setoriais de Cultura de Itabuna, às 19h.
Já nesta sexta-feira (24), às 10h, acontece a Abertura Oficial da Casa das Artes - Unidade Vila das Dores, no bairro Vila das Dores, localizada na sede da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja dos Mórmons), onde diversos cursos nas áreas de Artes, Cultura e Cidadania já estão sendo oferecidos gratuitamente.
No domingo (26), na Praça Otávio Mangabeira, às10h, acontece a Roda de Capoeira "Eu Sou de Itabuna", voltada para a valorização da Capoeira de identidade grapiúna.
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Waldeny Andrade lança livro na festa do aniversário de Itabuna
Como parte da programação festiva do 105º aniversário de emancipação política e administrativa de Itabuna, o jornalista, radialista e escritor Waldeny Andrade lança no próximo dia 30, às 18 horas, no foyer da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), na Praça Laura Conceição, o livro “A Ilha de Aramys - 40 anos de eleições em Itabuna”. A obra, editada pela Via Litterarum, contém 300 páginas e alterna ficção inspirado num fato ocorrido em Itabuna na segunda metade do século passado, e realidade enfocando 40 anos de eleições neste município.
Neste seu segundo livro, o escritor aborda a política sucessória e narra um caso real naquela época. No primeiro aspecto, ele utiliza nomes e situações fictícias, no sentido de preservar descendentes de uma família tradicional da época. No segundo, ele enfoca 40 anos de eleições neste município, desprezando a ordem cronológica dos fatos da política e se aprofundando no tema eleitoral e partidário, com suas injunções, interesses, intrigas e disputas aéticas.
Waldeny questiona o fato de Itabuna ser uma cidade pujante, mas de representação política frágil, resultando numa gigantesca dicotomia entre a iniciativa privada e as gestões públicas. Clama pelo Rio Cachoeira, que vem agonizando por ser o canal de quase todo esgotamento sanitário da cidade. Por fim, “A Ilha de Aramys - 40 anos de eleições em Itabuna” deixa uma mensagem de advertência para as gerações de hoje e as futuras.
Por 29 anos Waldeny Andrade viveu no caldeirão da política itabunense, atuando no jornalismo, dirigindo jornal e emissora de rádio. Ao aposentar-se, foi morar em Ilhéus sem se desligar de Itabuna, onde continuou, como eleitor e atento para o que acontecia, na área que mais lhe fascina, acompanhando mais três eleições municipais.
No seu primeiro livro, “Vidas Cruzadas – Confissões de um Enfermo”, ambientado em Ilhéus e com edição já esgotada, o escritor fala de aspectos do cotidiano do radiojornalismo policial, lances ousados no empreendedorismo e amores na São Jorge dos Ilheos. A obra tem como personagem-narrador Altamirando Gouveia da Silva, que ficou internado por 64 dias em um hospital da capital baiana, quando rememora fatos ocorridos no eixo Ilhéus-Itabuna nas décadas de 50 e 60. “Vidas Cruzadas… é uma mistura de realidade e ficção. E as décadas escolhidas representam o que o homem de comunicação considera o fim da ‘Era dos Coronéis do Cacau’, uma época de ouro”, define o escritor.
A obra, também editada pela Editora Via Litterarum, foi lançada, em 2013, na 2ª Bienal do Livro de Salvador. Atualmente o jornalista Waldeny Andrade já trabalha seu terceiro livro, que é ambientado na zona rural do sul da Bahia, precisamente na Serra do Padeiro, na confluência dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, abordando aspectos sociais e humanos dos índios Tupinambás.