Foto: Reprodução / Facebook
Os pais da menina Gabrielly Gomes, de 7 anos, que desapareceu em janeiro deste ano em Feira de Santana (leia mais), vão recorrer da decisão
da juíza Márcia Simões que negou o pedido de exumação do crânio que foi
apontado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Salvador como
sendo da jovem. O crânio e alguns restos mortais foram encontrados no
dia 14 de fevereiro a cerca de 5 km do local em que a jovem desapareceu.
Segundo o Acorda Cidade, mesmo tendo o exame de DNA do DPT indicado que
a ossada é da menina, a família tem dúvidas e pediu exumação. “Achamos
por bem apelar para que o DPT faça outro exame. A família não concorda
com o resultado. Como a juíza já deu a sentença, nós vamos apelar da
decisão e vamos fazer a representação junto ao Tribunal de Justiça da
Bahia. Caso mantenha a decisão, vamos continuar lutando até que a
exumação seja feita. Houve a divergência em relação ao crânio e os pais
precisam ter essa certeza. Eu fiz vários requerimentos e quando fizeram o
exame colheram amostras apenas da mãe, e teria que colher do pai
também. Se negarem o novo pedido de exumação, vamos ao Supremo para ver
no que vai dar. A população também precisa tirar essa dúvida. Há outros
processos por suspeitas de erros de perícia e não custa nada fazer uma
nova perícia para ter a certeza e para que a família fique em paz”,
declarou o advogado dos familiares de Gabrielly, Ederson Giacomose Reis.
Para o delegado João Rodrigo Uzzum, o questionamento da família não
procede. "A Polícia Civil juntou todo o trabalho de perícia e todos os
laudos e exame de DNA pertencentes a ossada para que não existisse
dúvidas", disse ao Acorda Cidade, salientando que o órgão trabalha para
encontrar o autor do crime.
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