VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

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ITABUNA-BA

quinta-feira, 17 de março de 2011

Só vale a pena se arrepia a pele.

Queria escrever sobre isso, mas não há escrita. a fala do corpo é o gozo e o sofrimento. não em pontas opostas. pode ser junto. o mesmo. o gozo do sofrer e o sofrer no gozo. um único prazer, puro, porque não há artificialidade naquilo que o corpo sente. a motivação pode ser artificial, não o sentir.

o que se sobra, no fim, é o sentir – ou o que não sentimos. essa é a medida da vida. do amor ao ódio. tudo está no corpo. tudo se faz e acontece no corpo. quem isso descobre sabe que não há mais nada a buscar. vida a pós a morte é pra quem vive só na cabeça; a morte do corpo. penso a vida agora, vivo a vida agora,vivo e esqueço a morte. estou no corpo.

sinto a vida. minha pele arrepia.

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Eu não faria melhor explicação e em cada comentário aparece a complexidade e a variedade dos entendimentos sobre o follow/unfollow. Minha crise tem razão de ser.

Me disseram que a conta do twitter é minha e por isso faço dela o que bem entender. A conta é minha, mas as expectativas, os entendimentos, as afetidades criadas no laços do follow não são apenas meus. Tem o famoso “Tu te torna eternamente responsável por aquilo que cativas” e o follow é isso. E quanto mais tempo seguindo, mais alta é paga.

Mas daí tem o lance da vida mudar, e você muda, os outros mudam e nisso mudam gostos e interesses e mais um monte de coisas complicadas que formam os gostos e interesses. Como você não está desconectado do mundo, como cativou um monte de outros gostos, interesses e expectativas, uma mudança na vida pode movimentar tudo e romper com pangeia que nem milhões de anos e diversas teorias científicas conseguem explicar satisfatoriamente, porque na real ninguém consegue ver o que se passa debaixo das coisas, das pessoas e suas relações.

E o que sobra de tudo isso, dessas mudanças nas relações com você e com outros é essa tentativa de fazer tudo doer menos em todo mundo, com você procurando explicar que não é nada disso que porventura poderão pensar, mas sabe que é o que pensarão, porque tem o lance de todo mundo entender as coisas, gostar e se interessar de modo diferente, diverso e divergente.

Mas você ainda assim explica porque acredita que pode ser entendido, porque essa é a esperança que sustenta os relacionamentos.

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