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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Detento da Lemos Brito se passa por delegado para extorquir vítimas de roubo

O delegado Marcos Batalha, de Mogi das Cruzes, em São Paulo, descobriu que um preso de Salvador se passava por delegado para extorquir vítimas. Edson Brito, detento da penitenciária Lemos Brito, conseguia informações de boletins de ocorrência passadas pelas próprias delegacias.
Ele dizia ser delegado de outra divisão e que estava comandando uma operação especial contra roubo de carros. O detento pedia informações sobre todas as pessoas que tinham tido carro roubado nos últimos dias. Os policiais davam detalhes dos boletins de ocorrência, incluindo telefones e endereços das vítimas.
Preso por latrocínio, que é roubo seguido de morte, o presidiário passava a ligar para as vítimas. Dizia ser o ladrão que levou o carro e exigia dinheiro para devolver o veículo. A vítima era ameaçada.
Numa das ligações ele tentou extorquir um homem em Sorocaba, no interior de São Paulo. Edson pediu R$ 4 mil para devolver o carro. Em depoimento, uma outra vitima, um professor de São Paulo, disse que o bandido se identificou como Pedrão e exigiu R$ 1.500 para devolver o carro. Se ele não fizesse o depósito, ele e a família seriam mortos.
Segundo o Jornal Hoje, o delegado Marcos Batalha descobriu o esquema quando os policiais passaram a receber telefonemas do bandido. Ele informou que o detento fazia mais de 100 ligações por dia e ligava para pessoas em todo o país.

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