
Foto: Divulgação
O advogado Thiago Phileto, que representa um dos sócios
do Hotel Iara Beach, localizado em Itapuã, nega que o estabelecimento
não apresenta qualquer irregularidade (clique aqui e saiba mais).
De acordo com o advogado, a HI Group, que administra o empreendimento,
possui o Termo de Viabilidade de Localização (TVL) definitivo, emitido
pela Prefeitura de Salvador, para exercer atividades no local, assim
como informa que o processo administrativo para obtenção do “Habite-se”
tramita com regularidade. Phileto representa os interesses de Cláudio
Lorenzetti, alvo de uma ação movida pela Sociedade Civil Imobiliária
Loremori Ltda., de Antonio Spiezia, para que ele seja retirado da
sociedade. Em nota, enviada ao Bahia Notícias, o advogado afirma que,
“desde o final de 2017, o Sr. Cláudio Lorenzetti vem sendo alvo de uma
quadrilha”, cujo um dos integrantes é Spiezia, que tem por objetivo
“expulsar indevidamente” o sócio da Vinte e Sete Serviços Turísticos,
Viagens e Locação de Automóveis Ltda. A nota afirma que Lorenzetti é
sócio da referida empresa, juntamente com as sociedades Marlivo S.C.P. e
Sociedade Civil Imobiliária Loremori. “Embora a sociedade ‘Vinte e
Sete’ seja constituída por três sócios, a realidade é que a referida
empresa é de propriedade do Sr. Cláudio e do Sr. Riccardo Mariotti”,
explica, complementado que Cláudio é sócio majoritário. Conforme o
advogado, Cláudio aportou na Vinte e Sete o valor de R$ 2,6 milhões,
além do capital social desde a realização da 4ª alteração contratual, em
2005. “Portanto, não é crível a alegação no sentido de que o Sr.
Cláudio Lorenzetti seria possuidor de apenas 2% do capital social da
sociedade ‘Vinte e Sete’, conforme ardilosamente argumenta a quadrilha
formada pelos senhores indicados”, pontua. Phileto diz que Spieza atua
como “testa de ferro” nas sociedades Marlivo e Loremori, já que as
sociedades foram constituídas sob as leis do Principado de Mônaco para
“diminuir a carga tributária” que seriam suportadas por Cláudio e
Riccardo na Europa. O advogado afirma que a situação já foi regularizada
perante o governo italiano, através de uma “colaboração voluntária”,
firmada em 2015. Ainda trouxe a baila a decisão do juiz Antônio Bosco
Drummond, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, que deferiu uma
liminar para suspender o arquivamento feito na Junta Comercial da Bahia
(Juceb) da 11ª alteração contratual, determinando o retorno da situação
anterior, reconduzindo Cláudio como administrador da Vinte e Sete, até o
julgamento final da questão. Também afirma que o próprio juiz Luiz
Roberto Cappio, da 7ª Vara Cível de Salvador, no bojo de um Embargo de
Terceiro, suspendeu a liminar conferida por ele mesmo, que determinava o
afastamento de Cláudio da sociedade. Ainda colaciona a liminar da
desembargadora Ligia Ramos, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da
Bahia (TJ-BA). A liminar da desembargadora suspende todos os atos que
afastavam Cláudio da sociedade. Thiago Phileto salienta que todos os
balanços desde que Cláudio virou administrador da sociedade estão
disponíveis na ação que tramita na 7ª Vara Cível de Salvador, “de modo
que não há que se falar na hipótese em qualquer ato de improbidade
praticado pelo referido senhor no exercício de tal ‘munus’”. Outro ponto
apresentado pela defesa de Lorenzetti é que a Hi Group é de Cláudio e
Riccardo, criada “especificamente para a finalidade de administrar o
empreendimento hoteleiro”. “Por fim, é necessário destacar que todas as
medidas administrativas, cíveis e criminais estão sendo tomadas para
obstar a investida criminosa da quadrilha contra o Sr. Cláudio
Lorenzetti, sendo certo que as alegações contra si aventadas não possuem
qualquer respaldo fático ou jurídico, o que restará comprovado nos
autos dos processos”.
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