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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

'Não há crime e se houvesse não há provas', diz organizador de Juri a favor de Lula


por Bruno Luiz / Ana Cely Lopes
'Não há crime e se houvesse não há provas', diz organizador de Juri a favor de Lula
Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias
O “júri popular” simbólico (leia mais), criado por ativistas com objetivo de provar a inocência do ex-presidente Lula, será realizado no início da noite nesta terça-feira (23). De acordo dos organizadores do evento, o advogado Helder Verçosa, a ação pretende trazer o caráter teatral de um juri de forma muito mais compreensivel para população. "Entendemos que essa forma de juri é mais dinâmica e mais compreensivel para população. O que queremos reforçar é que no juri há a soberania da vontade popular, o cidadão é julgado por seus iguais, seus pares, não por um estamento burocrático que as vezes recebe infiltração ideológica", disse. Segundo o advogado, a 'simulação' contará com a presença de um juiz de direito, Mauricio Brasil, de jurados, testemunhas de acusação, de defesa,  promotor que vai fazer o papel de acusador, entre outros. "Isso é para que a população possa ter acesso ao outro lado da notícia, para que a gente possa trazer uma visão diferente daquela que está sendo apresentada como se verdadeira: De que Lula teria cometido crimes que não ocorreram. Não há crimes, e se crimes tivessem sido cometidos, não há provas", declarou Verçosa.
'Não há vitimização, Lula está naturalmente em condição de vítima', diz Daniel Almeida
Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) acredita que os grupos sociais e políticos ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vitimizam o petista ao fazer a defesa dele. Para o parlamentar, Lula é uma vítima "natural" do processo conduzido contra ele na Justiça. "Como o Poder Judiciário tomou uma decisão de caráter político, há uma reação por parte da sociedade e há uma explicitação de que Lula está sendo vítima. Não há uma vitimização, ele está naturalmente em uma condição de vítima em função do processo que está se fazendo", comentou o deputado durante o júri popular encenado para defender o ex-presidente em Salvador na tarde desta terça-feira (23). Em entrevista ao Bahia Notícias, ele comentou que vai marcar presença em diferentes mobilizações em defesa de Lula programadas para acontecer no estado para acompanhar o julgamento de Lula nesta quarta (24). O deputado criticou o Poder Judiciário, apontando parcialidade na sentença do juiz federal Sérgio Moro, que condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão no caso do tríplex do Guarujá. "Há uma evidente politização por parte dessa instância do Poder Judiciário que fez o julgamento do presidente Lula. Eu não conheço nenhum posicionamento técnico de nenhum jurista respaldando a decisão do juiz Sérgio Moro", reclamou.

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