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ITABUNA-BA

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Clube da Polícia Militar ( CPM ),

Menina é encontrada morta em piscina de clube da Polícia Militar





Duas horas depois de o diretor do Colégio da Polícia Militar (CPM), coronel Francisco Leite, declarar à imprensa que a Polícia Militar estava “empreendendo todos os esforços para encontrar a garota”, o corpo de Jéssica Silva de Araújo, de 11 anos, foi visto dentro da piscina doClube dos Oficiais da Polícia Militar, no Dendezeiros, por alunos do 8º ano do CPM.

Ela estava vestida de maiô verde e short azul, as roupas que usava quando desapareceu quase 24 horas antes. O corpo da menina não apresentava nenhum sinal de agressão. “Eram duas da tarde e estávamos indo para o judô. Quando passamos pela piscina, percebemos uma mancha escura no fundo. Chegamos perto e vimos que era ela, toda inchada”, disse um dos alunos, de 17 anos, que pediu para não ser identificado.
Jéssica estava desaparecida desde o final da tarde da última quarta, quando eram realizadas as olimpíadas do colégio no clube. Ela iria competir numa prova de natação, mas teria ficado com medo. A estudante do 7º ano Bianca Santana lembra que professores constataram o sumiço de Jéssica logo depois da prova, por volta das 16 horas: “Hoje não deixaram a gente ter acesso à piscina. E não disseram nada, só que amanhã (hoje) não vai ter aula”.
Abalado, o pai, o soldado PM lotado na Assembleia Legislativa da Bahia Lourival Souza de Araújo, não soube dizer se a filha sabia ou não nadar. “Ela ia à praia e não tinha medo de mar. Mas nunca fez natação”, garantiu. Ele não quisfalarsobre dequemseria a responsabilidade pelo incidente. “Isso naturalmente vai ser investigado”, disse.
Ele contou que a mãe da garota, a doméstica Márcia Cristina Silva Araújo, estava sob efeito de remédios. A confirmação da morte de Jéssica foi recebida com revolta por um tio da menina, o pintor José Raimundo da Silva. Ele pernoitara em frente ao colégio em busca de informações enquanto os pais da menina peregrinavam em delegacias, hospitais e postos de saúde em busca de notícias: “Disseram que ela não estava no colégio. Quanta irresponsabilidade!”.

A mulher de José Raimundo, Cláudia Dantas, disse que chegou a pedir a um oficial para que a piscina fosse esvaziada: “Eles nem me deram atenção”.


Fonte: Atarde Online




 

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