VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS
ITABUNA-BA

sábado, 1 de outubro de 2011

O Diretor executivo da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) oferece Coktel para visitantes e convidados do stand da Car na expofenita.

José Vivaldo diretor executivo (da Car)
Deputado federal Luiz Argolo


















Aguardem texto.

Que dia é hoje?


Dia do Vendedor

A globalizacão trouxe para a vida atual, inúmeras opções para os consumidores. Os problemas internacionais atormentam as cabeças dos políticos, novas profissões aparecem todos os anos, novos cursos vão surgindo e a língua portuguesa tem passado por mudanças significativas. Vejam só a quantidade de palavras em inglês que a Internet introduziu e tantas outras que ainda virão. Vimos recentemente, em Seattle, que já existem muitas pessoas brigando com unhas e dentes contra este alinhamento mundial. Por outro lado, gente com muito poder e dinheiro trabalha para que a coisa se acomode e o mundo se globalize sem dono e danos. Estamos vendo também a majestosa evolução do marketing nas empresas, universidades, corporações e governos, responsável nos últimos anos pela transformação do pensamento empresarial. Mas a questão, ontem e hoje, é a mesma: onde estão os vendedores - o bom e velho vendedor - na era da globalização?

Manchetes dos Jornais

NACIONAIS

A Tarde
Assembleia está no vermelho e presidente quer cortar gastos

Correio da Bahia
Operário é assassinado por colega em canteiro de obras

Tribuna da Bahia
Incêndio atinge ferro-velho e assusta moradores

O Globo
TRE concede liminar que mantém Rosinha na Prefeitura de Campos

Folha de S. Paulo
BC prevê inflação maior, PIB menor e queda de juros

O Estado de S. Paulo
Justiça proíbe Correios de descontar salário de trabalhadores em greve

Correio Braziliense
TST nega a liminar para suspender greve da ECT

Valor Econômico
Investimentos: dólar na dianteira e Bovespa na lanterna

Estado de Minas
Dólar tem maior valorização mensal em 9 anos

Jornal do Commercio
Governador critica soltura de presos

Zero Hora
Bovespa tem pior mês desde 2008 e dólar sobe 18,73% em setembro

BBC Brasil
Obama diz que morte de clérigo é duro golpe contra Al-Qaeda

INTERNACIONAIS

The New York Times
Amigo de policial inglesa morta em 1984 em Londres ainda busca justiça

Le Monde
Na Argélia, uma corrida para conter a fúria da população

Financial Times
A vida se recusa a voltar ao normal em Bahrein

El País
Humala conquista apoio no Peru

ESPORTIVOS

Placar
O 'Baixinho' dá pinta de que tem talento para lidar com a política'

Lance
Fabuloso: 'Seria bonito se a gente estreasse junto'

Gazeta Esportiva
Liedson participa de recreativo, e Willian permanece em tratamento

Jornal Marca
Willians sai de treino e é dúvida

Jornal dos Sports
Luxemburgo crê que partida contra o São Paulo não é definitiva

Os novos donos do tráfico

O jipe Cherokee preto, blindado, com placa número 0001, começou a ser seguido pela Polícia Federal (PF) nas ruas de São Paulo em meados de 2001. Seu condutor, o paranaense Luiz Carlos da Rocha, um homem de meia-idade, pele clara e cabelos grisalhos, era monitorado pela PF por suspeita de envolvimento com o narcotráfico. Passados dez anos, a polícia não tem mais a menor dúvida sobre as atividades de Cabeça Branca, apelido pelo qual Luiz Carlos é conhecido. Como sua placa prenunciava uma década antes, ele é considerado hoje, aos 52 anos, o número um de uma lista dos maiores barões da droga no Brasil.
Cabeça Branca e outros grandes traficantes investigados pela PF – Jarvis Chimenez Pavão, Lourival Máximo da Fonseca, Maximiliano Dourado Munhoz Filho, José Paulo Vieira de Melo e Irineu Domingo Soligo – representam uma nova geração do narcotráfico. Num estilo diferente de traficantes do passado, como Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha, conhecidos por atos de violência e afronta escancarada às autoridades públicas, os novos donos do tráfico atuam de modo mais discreto. Eles não deixam de ser violentos. Quando julgam necessário, mandam matar. Mas não integram facções criminosas nem mantêm “exércitos” armados que desafiam a polícia.
Preferem atuar como homens de negócios e comandam, foragidos ou dentro da cadeia, verdadeiras redes empresariais da droga. Eles cruzaram as fronteiras de nações vizinhas, se instalaram por lá e, com a proteção de autoridades locais corruptas e diante da leniência do Estado brasileiro, inundam as cidades do país todos os anos com toneladas de cocaína e pasta-base de coca, a matéria-prima para a produção do crack – o entorpecente que mais mata hoje no Brasil. De suas bases montadas no Paraguai, na Bolívia, na Colômbia e até mesmo na Venezuela, terceirizam boa parte dos serviços, como o refino da coca, a remessa e a distribuição da droga no Brasil.
“O tráfico de drogas nunca vai acabar. Podem prender dez Fernandinhos (Beira-Mar). Dez não sei quem. Dez Pavão. Não adianta”, disse a ÉPOCA Jarvis Chimenez Pavão, apontado pela PF como o segundo maior traficante do país. “O Paraguai todo é território do tráfico.” Pavão recebeu a reportagem na penitenciária de Tacumbu, em Assunção, a maior do Paraguai, de onde, segundo a PF, continua a controlar o comércio de drogas para o Brasil. Durante três meses, ÉPOCA realizou um extenso levantamento sobre a vida desses grandes traficantes. Consultou processos judiciais, entrevistou policiais e advogados, visitou cidades dos dois lados da fronteira e constatou que as palavras de Pavão não são uma mera bravata.
Alguns indicadores oficiais sugerem que as drogas estão entrando no Brasil em quantidades cada vez maiores. No relatório mundial sobre drogas divulgado em junho deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) destacou a crescente apreensão de narcóticos no Brasil. O país foi o recordista de todas as Américas em volume de crack retido em único ano, com 374 quilos (em 2008). Nos Estados Unidos, foram apreendidos 163 quilos de crack. Houve também um aumento espantoso na quantidade de cocaína retirada de circulação em território brasileiro. Em 2004, foram retidas 8 toneladas. Seis anos depois, em 2010, o número saltou para 27 toneladas.
O governo difunde a versão de que as apreensões de cocaína aumentaram por maior eficiência das forças engajadas no combate ao tráfico – além da PF, o Exército e a Força Nacional de Segurança. Nos últimos anos, a PF ampliou sua atuação nas fronteiras. Fechou acordos de cooperação com as polícias do Paraguai e da Bolívia. Em conjunto com as forças paraguaias, passou a erradicar plantações de maconha. A polícia brasileira também fornece às autoridades paraguaias e bolivianas informações sobre traficantes brasileiros de cocaína em atuação nos países vizinhos. A PF, contudo, vê seu esforço minado por quatro fatores:
1. A remessa de drogas para o país aumentou consideravelmente nos últimos anos.
2. As polícias dos países produtores são corruptas e dão proteção aos traficantes, mesmo aos brasileiros instalados por lá.
3. O orçamento para o combate ao tráfico é estreito e ficou ainda menor em 2011.
4. A pressão do corpo diplomático brasileiro sobre os países vizinhos para coibir a produção de droga em seus territórios é tímida.
Para entender o novo modelo do narcotráfico brasileiro, é preciso voltar à manhã de 25 de abril de 2001, quando o traficante Fernandinho Beira-Mar desembarcou em Brasília, com olheiras e um ferimento provocado por um tiro no braço. Dias antes, ele fora capturado na selva colombiana durante uma operação que envolveu 3 mil soldados daquele país. Era o fim do reinado de cinco anos de Beira-Mar em território colombiano e também no Paraguai. O vácuo deixado por ele não tardaria a ser ocupado por novos megatraficantes.

A mensagem

Para as autoridades
O consumo de drogas cresce no país, mas os recursos para o combate ao narcotráfico diminuem

Para a diplomacia
A política externa vai ter de lidar com um problema cuja origem está além de nossas fronteiras
Semanas após a prisão de Beira-Mar, a PF já estava no encalço de Cabeça Branca. Foi nessa época que os policiais passaram a fotografá-lo pelas ruas de São Paulo – à distância, evitando ser notados. Em outubro daquele ano, os policiais federais fizeram a primeira apreensão de que se tem notícia relacionada a ele. Foram retidos em Tapurah, norte de Mato Grosso, 488 quilos de cocaína trazidos da Colômbia. O entorpecente estava com a quadrilha de Cabeça Branca, mas ele não chegou a ser preso. Fugiu para o Paraguai. Começava ali seu império nas terras do país vizinho, onde comprou uma série de fazendas, de acordo com o promotor de Justiça Antônio Ganacin Filho, de São Paulo.
O NÚMERO DOIS
Jarvis Pavão, na penitenciária de Tacumbu, em Assunção. Ele diz que o Paraguai virou território livre para o narcotráfico (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)

Três anos depois da apreensão em Mato Grosso, Ganacin denunciou Cabeça Branca e outras cinco pessoas pelo tráfico de 492 quilos de cocaína apreendidos em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. A cor imaculadamente branca da droga impressionou os policiais envolvidos na operação. O grau de pureza revelava que o pó fora trazido da Colômbia e não ficaria no Brasil. Seria exportado para a Europa. De acordo com a investigação, a cocaína foi transportada num bimotor Beech Aircraft, pertencente a Cabeça Branca, até uma fazenda em Mato Grosso. Da propriedade, seguiu de carreta, onde foi escondida sob toneladas de arroz, até o interior paulista. De lá, seria levada ao Rio de Janeiro, oculta entre sacas de açúcar, se não tivesse sido retida pela polícia.
Àquela altura, a quadrilha de Cabeça Branca já operava no Rio de Janeiro. Um ano após o episódio do interior paulista, a PF apreenderia 1.691 quilos de cocaína em um mercado na Zona Norte carioca, em setembro de 2005. Foi a maior apreensão da história da cidade, conhecida por suas favelas dominadas pelo tráfico. A droga estava escondida em buchos congelados de bovinos, que seriam enviados para Portugal e Espanha. Mas a PF não pôs as mãos em Cabeça Branca. Quem foi preso foi seu irmão Carlos Roberto da Rocha, o Tob. O número um do tráfico estava a salvo no Paraguai.
Com dois mandados de prisão expedidos pela Justiça brasileira, Cabeça Branca também é foragido da polícia paraguaia. Cartazes de “Procura-se” foram espalhados pelas cidades do país vizinho. Segundo duas autoridades paraguaias ouvidas por ÉPOCA, a polícia só não o prende porque não quer. Elas revelaram não somente onde Cabeça Branca está, sem se preocupar em se esconder, como deram detalhes de sua rotina. Disseram que ele costuma circular entre suas fazendas em três caminhonetes pretas que sempre andam em comboio – ele usaria essa técnica para confundir adversários em caso de ataque. Cabeça Branca tem três propriedades rurais contíguas. São um pequeno território do narcotraficante em solo paraguaio, na região de Yby Yau, a 100 quilômetros da fronteira com o Brasil.
AUTORIDADE Numa foto de 2005, o traficante boliviano Huber Rivero, então prefeito de San Matías, caminha ao lado do então governador Blairo Maggi (Foto: Governo do Estado de MT)AUTORIDADE Numa foto de 2005, o traficante boliviano Huber Rivero, então prefeito de San Matías, caminha ao lado do então governador Blairo Maggi (Foto: Governo do Estado de MT)
De acordo com os inquéritos da PF, entre 2001 e 2005 foram apreendidas quase 3 toneladas de cocaína com integrantes da organização criminosa de Cabeça Branca. O volume valeria cerca de US$ 60 milhões. A maior parte seria enviada à Europa. De acordo com a Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul, Estado na fronteira com o Paraguai, Cabeça Branca “financia a compra de cocaína, a importação para o Brasil e cuida do preparo com aumento de volume com o batismo (mistura com outras substâncias). Guarda em depósito, transporta e revende a droga”. Em outra frente, segundo a Procuradoria, ele compra armas e as troca por drogas, provavelmente em transações com integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Fábio Ricardo Mendes Figueiredo, advogado de Cabeça Branca sediado em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, diz que ele nunca foi condenado pela Justiça e que tem obtido vitórias nos Tribunais Superiores contra as investigações da PF.
AUTORIDADE
Numa foto de 2005, o traficante boliviano Huber Rivero, então prefeito de San Matías, caminha ao lado do então governador Blairo Maggi (Foto: Governo do Estado de MT)


De acordo com os inquéritos da PF, entre 2001 e 2005 foram apreendidas quase 3 toneladas de cocaína com integrantes da organização criminosa de Cabeça Branca. O volume valeria cerca de US$ 60 milhões. A maior parte seria enviada à Europa. De acordo com a Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul, Estado na fronteira com o Paraguai, Cabeça Branca “financia a compra de cocaína, a importação para o Brasil e cuida do preparo com aumento de volume com o batismo (mistura com outras substâncias). Guarda em depósito, transporta e revende a droga”. Em outra frente, segundo a Procuradoria, ele compra armas e as troca por drogas, provavelmente em transações com integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Fábio Ricardo Mendes Figueiredo, advogado de Cabeça Branca sediado em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, diz que ele nunca foi condenado pela Justiça e que tem obtido vitórias nos Tribunais Superiores contra as investigações da PF.
A PF nunca deixou de monitorar a quadrilha de Cabeça Branca. De 2005 para cá, identificou novas rotas usadas por ele para mandar a droga para o Brasil e para a Europa. Por questões estratégicas, a polícia mantém sigilo sobre suas atividades mais recentes. ÉPOCA apurou que um dos novos caminhos empregados pelo traficante é a Venezuela. De lá, por terra, a principal porta para o Brasil é o município de Pacaraimã, em Roraima, onde se encontra a reserva indígena Raposa-Serra do Sol. Segundo o secretário de Segurança Pública de Roraima, general Eliéser Girão Monteiro Filho, índios foram arregimentados pelos traficantes. Eles cruzam a fronteira e trazem mochilas carregadas de droga.
Como o tráfico é um negócio bastante rentável, Cabeça Branca, com o tempo, ganhou a companhia de mais traficantes brasileiros do outro lado da fronteira. “Eles instalaram bases de apoio no Paraguai e na Bolívia, assim como passaram a manter estreito relacionamento com os chefes criminosos locais”, disse a ÉPOCA o adido da Polícia Federal em Assunção, Antonio Celso dos Santos. Até meados da década passada, o tráfico internacional de drogas promovido por brasileiros era marcado por uma guerra sangrenta entre grupos rivais em disputas por territórios e poder na fronteira. Beira-Mar foi acusado e condenado por assassinar o rival paraguaio João Morel em 2001, além de encomendar as mortes de dois filhos de seu desafeto. Hoje, no sistema de perfil mais empresarial dos novos traficantes, os conflitos armados foram aparentemente contornados com a divisão de territórios entre as organizações criminosas.
Os comerciantes de drogas não tiveram muito trabalho para se acomodar no Paraguai. Encontraram um território aberto. Entrar e sair do país é tão fácil quanto trocar de calçada. Em Ponta Porã, basta atravessar uma rua para entrar em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia com 100 mil habitantes. Ao longo de 1 quilômetro na faixa de fronteira, é possível fazer um zigue-zague de carro ou a pé entre as cidades sem encontrar um policial sequer. O único incômodo são vendedores ambulantes com bolsas a tiracolo oferecendo maconha, munição para armas e uma versão paraguaia do Viagra.
O tráfico de drogas movimenta US$ 100 milhões por mês em Pedro Juan Caballero, afirmam autoridades paraguaias ouvidas por ÉPOCA. Ao menos dez aviões chegam à cidade por semana. Cada um deles carregado com mais de 300 quilos de cocaína. No dia 5 de agosto, a reportagem de ÉPOCA estava em Pedro Juan Caballero. No início daquela noite, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, chegou à cidade. De casaco preto e calça social, Lugo estava rodeado de dezenas de seguranças, ao participar de uma solenidade de entrega de computadores para estudantes. Ao ser abordado, ele se esquivou de responder a uma pergunta sobre a atuação impune de narcotraficantes em seu país. “Outro dia”, limitou-se a dizer. Após a solenidade na escola, Lugo se dirigiu a uma praça aberta. Assistiu por mais de duas horas a uma apresentação musical que fazia parte das comemorações do bicentenário da independência paraguaia. Outra personalidade ilustre presente às comemorações na cidade era o traficante Carlos Ruben Sanchez Garcete, o Chicharo, que opera enviando maconha para o Brasil e a Argentina, segundo a PF. Ele circulava em um BMW livremente pelas ruas de Pedro Juan.
Chicharo é ligado ao gaúcho José Paulo Vieira de Melo, de 42 anos, conhecido como Paulo Seco, preso no Uruguai há um ano e três meses. Ele é acusado de traficar para o Brasil cerca de 1 tonelada de cocaína, apreendida em operações policiais. Paulo Seco é apontado pela PF como o sucessor dos negócios de Fernandinho Beira-Mar no Paraguai. “Com a prisão do conhecido traficante Ney Machado (em 2001) pelo Exército colombiano, Paulo Seco assumiu o comando da organização criminosa em Capitan Bado, Paraguai”, informa um documento da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul. Machado, conhecido como Pitoco, era o braço direito de Beira-Mar. Segundo a PF, Paulo Seco montou uma “base de operação” em Ciudad del Este, Paraguai, na fronteira com o Paraná. Aprimorou então o esquema de Beira-Mar para traficar drogas em pequenas aeronaves. Elas viajam do Paraguai até o Rio Grande do Sul e arremessam pacotes de cocaína em fazendas próximas à fronteira com a Argentina.
Esse esquema empresarial montado pelos novos barões da droga permite que eles comandem o tráfico mesmo presos. É o caso de Jarvis Chimenez Pavão, de 43 anos. Depois de Cabeça Branca, ele é considerado o traficante mais poderoso. Preso em Assunção desde 2009, Pavão continuou a comandar o envio de aviões carregados com cocaína para o Brasil, segundo relatório da Operação Matriz, da Polícia Federal, a que ÉPOCA teve acesso. Ele usava um celular para se comunicar com traficantes no Brasil, diz a PF, que captou as conversas por meio de escutas autorizadas pela Justiça.
Da cadeia em Assunção, o número dois do tráfico mandou matar, por R$ 50 mil, um de seus gerentes que desviava dinheiro da quadrilha, de acordo com a investigação. “Esse cara é um sem-vergonha. Onde já se viu mexer em dinheiro meu?”, disse Pavão, durante conversa com um comparsa que estava no Brasil, captada no dia 9 de abril de 2010. Fazia pouco mais de três meses que o traficante estava no presídio Tucumbu. A conversa prosseguiu. “A parada é o seguinte: 50 contos. 50 contos aí a cabeça desse sem-vergonha”, disse Pavão. Três meses depois, o gerente foi morto a tiros no Rio Grande do Sul.
COMBATE
Um agente da PF vigia incineração de drogas em São José do Rio Preto, São Paulo. O orçamento de repressão ao tráfico diminuiu (Foto: Carlos Chimba)

Mesmo atrás das grades, Pavão conseguia a façanha, segundo a PF, de enviar todo mês meia tonelada de pasta-base de cocaína para o Brasil, carga avaliada em R$ 5,5 milhões. Em comum, Pavão e Paulo Seco têm o mesmo advogado, João Manoel Armoa. Ele afirma que não há provas de que os dois sejam traficantes. “Nunca pegaram um avião do Paulo. Ele não tem patrimônio para ter movimentado esse volume, 1 tonelada de cocaína”, diz. “A condenação de 18 anos de Pavão foi à revelia pela Justiça em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Ele é um pecuarista no Paraguai e planta soja. Não tem prova de que esteja envolvido nos crimes relatados na Operação Matriz.” Uma importante vitória judicial de Pavão ocorreu em setembro de 2010. A Justiça paraguaia absolveu seu filho, José Martinez Mendi Pavão, acusado de traficar 120 quilos de cocaína. Os três juízes que deram a sentença renunciaram ao cargo em maio passado, depois de ter sido acusados pela Justiça paraguaia de favorecer o filho de Pavão.
Por essas situações de impunidade, o senador paraguaio pelo Partido Liberal Radical Autêntico Roberto Acevedo, de 46 anos, e seu ex-assessor Ramon Cantaluppi Arévalos afirmam estar desiludidos com a luta contra o narcotráfico no Paraguai. Eles dizem ser uma causa perdida por causa da proteção que os traficantes recebem de autoridades corruptas do país. Os dois carregam ferimentos dessa guerra. Sofreram atentados atribuí­dos a narcotraficantes. Acevedo levou um tiro no braço e outro de raspão na cabeça em abril de 2010. “Minha vida não é vida. É um cárcere. Um policial precisa levar meu filho de 12 anos para a escola”, diz o senador. Arévalos foi alvejado com 14 tiros de pistola 9 mm. Ele diz que só se salvou porque o tiro final, disparado em direção a seu coração, foi bloqueado pelo celular que levava no bolso. “A máfia do narcotráfico virou uma empresa. Encontrou um Estado muito vulnerável”, diz Arévalos. Ele perdeu a perna direita no atentado.
Os megatraficantes também mandam na fronteira com a Bolívia. A principal cidade brasileira de entrada da cocaína é Cáceres, em Mato Grosso. O delegado federal Dennis Maximino do Ó exibe os números ascendentes de apreensão da droga. Lá, em sete anos, o volume de cocaína retida saltou de 100 quilos (2003) para 1.400 quilos (2010). A cerca de 80 quilômetros de Cáceres está a cidade boliviana de San Matías. Com ruas sem asfalto e casas com pintura descascada, destaca-se na paisagem a mansão do ex-prefeito Huber Velardi Rivero, de 47 anos. A casa ocupa quase uma quadra, com uma grande piscina escondida atrás de um muro de 3 metros de altura.
Rivero e seu irmão Adan Ademilson podem ser chamados, segundo a Polícia Federal, de barões bolivianos do tráfico. A Procuradoria da República em Mato Grosso denunciou os dois à Justiça Federal por fazer parte de uma quadrilha com a qual foram apreendidos 913 quilos de cocaína e quase meio milhão de dólares em junho de 2009. Na época, quando Rivero ainda era prefeito de San Matías, a prisão dele e do irmão foi decretada pela Justiça Federal brasileira.
Os mandados de prisão foram expedidos com o argumento de que há dificuldades para que acusados de crimes no Brasil sejam interrogados na Bolívia, principalmente se forem bolivianos.
Rivero costumava se encontrar com o então governador de Mato Grosso, o hoje senador Blairo Maggi (PR), um dos maiores produtores de soja do mundo, em eventos públicos que debatiam a integração econômica entre o Brasil e a Bolívia. Rivero acabou oficialmente fora da política depois que as acusações atingiram sua imagem. Procurado por ÉPOCA, ele negou qualquer envolvimento seu e do irmão com o narcotráfico. A Procuradoria da República afirma que denunciou os dois por tráfico de drogas, mas que os mandados de prisão não estão mais em vigor.
Somente no final do governo Lula, a Polícia Federal começou a estabelecer uma parceria mais estreita com as autoridades bolivianas. O principal resultado foi a prisão de Maximiliano Dorado Munhoz Filho, o Max, de 39 anos, em dezembro passado. Max é responsável por mandar todo mês meia tonelada de pasta-base de cocaína para o Brasil, que pode valer até R$ 9 milhões em São Paulo, diz o delegado da Polícia Federal Carlos Rocha Sanches. A prisão de Max foi uma vitória porque a Justiça boliviana determinara sua extradição para o Brasil em 2004. Ele permaneceu livre seis anos no país vizinho, ostentando alto padrão de vida em Santa Cruz de La Sierra, onde mantinha um patrimônio avaliado em até US$ 7 milhões. Pagava propina a autoridades bolivianas para não ser incomodado. A extradição não significou o fim da linha para os negócios de sua família. Seu irmão Ozzie Dorado Lozado Hanna permanece em liberdade na Bolívia.
COMÉRCIO
Avenida de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, que faz fronteira com o Brasil. O tráfico movimenta US$ 100 milhões por mês na cidade (Foto: Rosane Marinho/Folhapress)

O plantio da folha de coca na Bolívia cresceu significativamente durante o governo do presidente Evo Morales, ele próprio um ex-cocaleiro. Sob o argumento de que a folha, mascada pela população local num hábito secular, não é droga, ele anunciou em 2006 a ampliação da área plantada de 12.000 para 20.000 hectares. Hoje, ela está em 30.900 hectares. Evidentemente, quanto maior o plantio, maior a produção de cocaína. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 66% da folha de coca boliviana, incluindo a plantada legalmente, é desviada para o narcotráfico. Pelos dados da Força Especial da Luta Contra o Narcotráfico (Felcn), principal braço antinarcóticos da Bolívia, de 70% a 90% da cocaína e da pasta-base de coca produzidas naquele país são enviadas para o Brasil. Segundo a ONU, o Brasil se tornou a principal rota de trânsito nas Américas para o envio de droga para a Europa. O número de casos que envolveram o Brasil nesse quesito subiu de 25 em 2005, somando 339 quilos de cocaína, para 260 em 2009, quando foi apreendida 1,5 tonelada de pó.
Na contramão do aumento de apreensões, o governo Dilma Rousseff reduziu os recursos para a Polícia Federal. As associações de entidades de classe da PF (delegados e peritos) enviaram no mês passado uma carta ao Congresso, em que pedem ajuda aos parlamentares. Segundo os policiais, o Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da PF (Funapol) sofreu um corte de 28% neste ano. Os gastos com diárias, transporte, hospedagem e alimentação de policiais em missão ou operações oficiais custeados pelo Funapol foram limitados a R$ 58 milhões, uma redução de 35% em relação ao ano passado. São justamente dessas e de outras rubricas afins, também cortadas, que saem boa parte das operações especiais de combate ao tráfico.
Apesar da pressão da PF por mais recursos para o combate ao narcotráfico, a atual gestão da política externa brasileira tende a atenuar a gravidade do problema que representa o aumento no plantio de folha de coca na Bolívia patrocinado pelo presidente Evo Morales. Para o Itamaraty, se houve crescimento do narcotráfico e se há presença de brasileiros comprando e enviando drogas da Bolívia para cá, trata-se de uma mera questão de polícia. “A eventual participação de brasileiros em atividades ilícitas é tratada como parte de uma cooperação policial”, diz um comunicado do Itamaraty.
Candidato derrotado no segundo turno das eleições presidenciais no ano passado, o tucano José Serra acusou o governo de Evo Morales de ser “cúmplice” e de fazer “corpo mole” contra o narcotráfico. Serra trouxe para o debate político um problema que não foi encarado com senso de urgência nem pelo ex-presidente Lula nem agora pela presidente Dilma. Eles nunca pressionaram o governo Morales a tomar providências mais enérgicas sobre a produção e a “exportação” de cocaína. Em março, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a que a Polícia Federal está subordinada, foi à reunião da Comissão Mista Brasil-Bolívia sobre Drogas em La Paz. Cardozo aproveitou para sobrevoar a região do Chapare, na região central da Bolívia, berço político de Evo Morales e uma das zonas com maior produção de folhas de coca. Na ocasião, Cardozo anunciou a liberação de US$ 100 mil para a Bolívia aplicar na luta contra a cocaína. Quase seis meses depois, o Itamaraty informa que o dinheiro ainda não foi liberado devido à burocracia brasileira.
No caso do Paraguai, o Itamaraty mencionou a existência de uma comissão formada por autoridades dos dois países para discutir acordos e trabalho conjunto contra o narcotráfico. A última reunião ocorreu há mais de um ano no Paraná. Em 23 anos de existência, foram realizados apenas quatro encontros. Há um fundo com US$ 5 milhões dos cofres brasileiros para ampliar a luta contra o tráfico dentro do país vizinho, mas nenhum centavo foi liberado até hoje por falta de projeto. A letargia brasileira se estende também à Venezuela. O Brasil não mantém “reuniões com autoridades de alto nível” do governo de Hugo Chávez para tratar de tráfico de drogas, informa o Ministério das Relações Exteriores. Por mais de um mês, ÉPOCA pediu informações ao Ministério da Justiça sobre as ações contra o narcotráfico. Solicitou também uma entrevista com o ministro José Eduardo Cardozo. Como num resumo da atenção que o governo Dilma dá ao combate ao narcotráfico, a assessoria e o ministro preferiram o silêncio.
http://revistaepoca.globo.com

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bahia pode voltar a ter horário de verão em 2011


Depois de oito anos, a Bahia deve voltar a ter horário de verão. Empresários e políticos se empenham para que o estado siga o relógio adotado no sul, sudeste e centro-oeste do Brasil a partir de 16 de outubro de 2011.Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (29), o governador Jaques Wagner disse que espera o resultado de um estudo para tomar uma decisão.

"Eu já mandei fazer um levantamento para analisar dia por dia o horário do nascer do sol do período do chamado ‘horário de verão’ e para minha surpresa em geral ele acontece 45 a 47 minutos mais cedo aqui na Bahia. Então a interferência é praticamente nenhuma no período do horário de verão. O decreto tinha que impor um horário único de verão porque é uma atrapalhação. Banco fecha mais cedo, abre mais tarde", ressaltou o governador.

Para os empresários, é importante que o horário de verão esteja sincronizado com o expediente bancário, horário de funcionamento de escritórios e sede de empresas do sul e sudeste. O setor de turismo na Bahia também avalia que ficar de fora do horário de verão prejudica o setor.

“Somos totalmente favoráveis, logicamente que nós defendemos que haja uma unidade do horário para que não haja prejuízo para outras cidades também em outros destinos do nordeste”, diz o presidente da Empresa Salvador Turismo, Cláudio Tinoco. Se a Bahia entrar no projeto, no dia 16 de outubro os relógios devem ser adiantados em uma hora. O horário de verão vai até o dia 26 de fevereiro de 2012. Informações são do G1.

Prefeito de Itapé fala da mostra do stand da cidade de Itapé na expofenita 2011





Fernando Gomes Vita fala da expofenita 2011.

Que Dia é Hoje?


Dia Mundial da Navegação
A presença humana não é apenas sinônimo de devastação. Toda a história do conhecimento segue as trilhas do mar. A navegação começou nos rios e alcançou os estuários, abrindo as portas dos oceanos para o comércio, as grandes viagens, as grandes descobertas. A origem do Brasil como nação está ligada ao mar, às habilidades dos navegantes de além-mar, aos conhecimentos das tribos litorâneas, dos caiçaras de todas as praias de armação do país. Cada um tem sua própria impressão sobre o mar. "O mar pra mim é um... um grande sonho..." Kleber Grübel, oceanólogo Projeto Nema, RS;;

Horóscopo do Dia

ÁRIES (21 mar. a 20 abr.)
Esteja preparado para escolhas de efeitos duráveis no trabalho. E não se contente com pouco, embora seja bom ser realista. Setembro termina sob um clima de decisões afetivas importantes. Um compromisso mais sério é o tema: ou sim, ou não.

TOURO (21 abr. a 20 mai.)
Seu planeta regente Vênus encontra-se hoje com Saturno, planeta das estruturas e compromissos duráveis. Ambos em Libra, conjugam suas forças. Os alvos são escolhas importantes no âmbito da saúde e nas relações com os empregados.

GÊMEOS (21 mai. a 20 jun.)
Mês termina sob a vibração sóbria de Vênus e Saturno, num encontro astral que remete a escolhas duradouras, que envolvem filhos e amores. Decidir hoje significa agir com a cabeça e respeitar a realidade, a experiência e seus limites.

CÂNCER (21 jun. a 21 jul.)
Rápido, setembro passou com altos e baixos. Para você, o dia é de mais consciência -tanto do tempo que ainda tem, como do que já foi. Escolhas feitas já não podem mais ser refeitas: Vênus e Saturno selam decisões em caráter duradouro no amor.

LEÃO (22 jul. a 22 ago.)
Certa tristeza vem mesclada hoje com a urgência de um amigo. Que amizades são relevantes para você? Um dia especial este, pois como termina um mês, acaba também um vínculo. Por escolha e por não ser mais a hora de alimentar expectativas vãs.

VIRGEM (23 ago. a 22 set.)
O peso de suas antigas escolhas -amorosas e financeiras- é mais sentido hoje. Dia de terminar e dar um fecho, olhar para trás e se contentar. Você fez escolhas realistas, que o levaram para onde está hoje. Poderia haver tempo, mas não há mais.

LIBRA (23 set. a 22 out.)
Mês termina com Vênus e Saturno juntinhos no seu signo, sinalizando momentos de definição amorosa importante. Também na área de trabalho, pode haver necessidade de se definir ou não por uma parceria. Seja o que for, escolherá consciente.

ESCORPIÃO (23 out. a 21 nov.)
Dia de decisão no plano astral. Vênus e Saturno terminam o mês conclamando você a não dar mais atenção aos fantasmas do passado. Aqueles que aparecem nas noites solitárias, sem amor. Fantasmas de um passado que precisa ir embora.

SAGITÁRIO (22 nov. a 21 dez.)
Elegância, discrição e poder de discriminar o que você quer mesmo de um amigo são os prêmios com que Vênus e Saturno brindam seu signo. É certo que alguém pode se desinteressar dessa amizade. Mas há outros, leais e firmes.

CAPRICÓRNIO (22 dez. a 20 jan.)
Marco astrológico do dia vai para Vênus e Saturno que encerram o mês com elegância, comedimento e sentido de finalização de um processo. O tempo agiu e você soube escolher. A realidade é com o que você pode contar. O resto já foi.

AQUÁRIO (21 jan. a 19 fev.)
Sonhos e revelações quase palpáveis neste finalzinho de setembro. Anote tudo, aprenda com quem é diferente e receba com sabedoria alguma recepção fria que tiver por parte de outras pessoas. Diferenças existem. Trabalhe em cima desta realidade.

PEIXES (20 fev. a 20 mar.)
Afinal, o mês terminou e parece que os fundos que você tinha poupado com alguém também acabam. Em vista disso, a conduta certa é enxugar gastos. E nem conte com parceiros! Eles não receberão bem seus pedidos de ajuda hoje. Aprenderá algo.

Manchetes dos Jornais

NACIONAIS

A Tarde
Ponte vai custar 7 bilhões

Correio da Bahia
Caramujo e meningite

Tribuna da Bahia
Ponte Salvador-Itaparica será construida em 2014

O Globo
Beltrame quer mudar formação e fiscalizar patrimônio de PMs

Folha de S. Paulo
BC prevê inflação maior, PIB menor e queda de juros

O Estado de S. Paulo
BC prevê PIB em baixa e inflação alta

Correio Braziliense
BB terá que explicar debandada de Brasília

Valor Econômico
Commodities têm maior recuo desde a crise de 2008

Estado de Minas
Ameaça ao Passaredo

Jornal do Commercio
Governador critica soltura de presos

Zero Hora
Prioridades adiadas - Projetos polêmicos esfriam na Assembleia

Brasil Econômico
Alemanha aprova fundo de resgate de € 440 bilhões para enfrentar crise

INTERNACIONAIS

The New York Times
Plano de represa para rio Irrawaddy gera série de protestos em Mianmar

La Vanguardia
Evo Morales perde apoios na Bolívia por causa do conflito indígena

Le Monde
Um balanço dos dez anos da China como membro da OMC

Der Spiegel
Projeto de novas residências coloca Israel na defensiva

International Herald Tribune
Cidades Inteligentes: dá para aumentar o QI dos serviços municipais?

ESPORTIVOS

Placar
Presidente da CBF Ricardo Teixeira é internado em hospital do Rio de Janeiro

Lance
Fica pra Colômbia! Bota tropeça no Santa Fé em casa

Gazeta Esportiva
Roberto Carlos faz coro para Neymar acertar com o Real

Jornal Marca
Adriano não vai enfrentar o Vasco

Jornal dos Sports
Kleber está fora e Valdivia retorna contra o América-MG

Marcelo Nilo corta verba indenizatória e auxílio combustível de deputados

O clima ficou pesado na Assembleia Legislativa da Bahia depois que o presidente Marcelo Nilo (PDT) anunciou que fará cortes nos benefícios concedidos aos parlamentares. A medida foi comunicada em reunião com 30 deputados, nesta quarta-feira (28), e tem o objetivo não aumentar o endividamento da Casa. A partir deste mês, os gastos com a verba indenizatória (de até R$ 29 mil para cada um) e o auxílio combustível (que pode custar R$ 6,5 mil por cabeça) não serão ressarcidos. Nesta sexta-feira (30), os pagamentos já devem vir sem o reembolso. O pedetista recorreu ao Executivo para assegurar recursos que ajudem a saldar o débito, mas ainda não obteve resposta. Nilo teria dito aos colegas que, se o governador Jaques Wagner não repassar o montante necessário para as contas, "não vai dar para pagar ninguém". A atitude criou animosidade entre os membros do Legislativo e o presidente. A principal reclamação é que há falta de transparência na aplicação orçamentária da AL-BA, como a ausência de divulgação da quantidade de funcionários contratados e de temporários (que trabalham através de contratos Reda). O orçamento de 2011 já teria se iniciado com um déficit de R$ 16 milhões – embora as despesas estivessem calculadas em R$ 314 milhões, a verba disponível era de R$ 298 milhões. Mesmo assim, a Assembleia inaugurou um novo anexo que custou R$ 17 milhões e foram gastos mais R$ 5 milhões com o mobiliário. O capricho, em época de saúde financeira frágil, contribuiu para proliferar os insatisfeitos com o repentino arrocho.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

1º Dama da cidade de Itapé na Bahia explica o que o público da expofenita vai ver no stand montado na feira dos municípios

A Dama de aços é empossa na assessoria política do governo de Azevedo!












Em uma solenidade concorrida no Centro Administrativo Firmino Alves, na manhã desta quinta-feira (29), a empresária Maria Alice Araújo foi empossada como nova assessora de Articulação Política do governo municipal. No ato de posse, assinado pelo prefeito Capitão Azevedo, a empresária, que preside o diretório local do Democratas (DEM), afirmou que entra na administração “para somar esforços”.
O secretário de Assuntos Governamentais, Carlos Burgos, disse que a chegada de Alice contribuirá para fortalecer o diálogo institucional do governo, afirmação confirmada pelo prefeito. “Este é um momento de grande satisfação para mim e para todas as pessoas que neste momento se unem para servir à nossa sociedade. Maria Alice vem para coordenar um trabalho político no município”, salientou Azevedo.

Segundo o prefeito, o que prevalece nesse momento é “a responsabilidade e o cuidar de Itabuna”. Ele destacou que “Maria Alice possui qualidade para tocar um projeto no qual o mais importante é preservar o interesse e o compromisso para levar Itabuna ao progresso”. Quem também fez elogios à nova assessora política foi o presidente da Câmara de Vereadores, Ruy Machado. “Maria Alice é uma mulher guerreira, vencedora e a escolha de seu nome significa um ato de maturidade política da atual gestão”, disse.

Emocionada, a nova assessora agradeceu as manifestações.“Temos um passado de luta em defesa de nossa Itabuna e de nossos cidadãos mais humildes, que não têm voz e que precisam de alguém que lute por eles. Não temos medo de lutar e temos o povo ao nosso lado nessa caminhada”, declarou. A presidente do DEM disse ainda que se une ao governo porque acredita “no prefeito Capitão Azevedo e no seu trabalho e dedicação por Itabuna e pelas famílias mais carentes”.

Obs: Coincidentemente, Maria Alice estava vestida com a cor do partido de oposição. Será que foi uma provocação.

Mais só podemos afirmar é que o governo de Azevedo ganhou forças totais para com a força de Deus e a aprovação do povo na coordenação da sabedoria e humildade de Alice entrar para história da política de Itabuna como o único prefeito a ganhar uma reeleição.

Parabéns Tia Alice!