sexta-feira, 24 de maio de 2024

Representante da Secretaria Municipal da Educação representa Itabuna no 1º Encontro de Articuladores em Salvador


 

“Alquimia da empatia: fortalecendo a saúde mental e abrindo caminhos para a inclusão da neurodivergência”. Este foi o tema do 1º Encontro de Articuladores 2024 do Programa A Tarde Educação, em Salvador, promovido pelo Grupo A Tarde. O evento foi realizado na quinta-feira passada, dia 23, e reuniu secretários e representantes das secretarias da Educação de diversos municípios baianos.

A coordenadora de Jovens e Adultos da Secretaria Municipal da Educação da Prefeitura de Itabuna, Dora Mônica, que representou a secretária Adriana Tumissa, qualificou o evento como maravilhoso, porque contribui com a temática que atualmente é solicitada pelos municípios, principalmente as especificidades dos alunos Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Tudo o que foi discutido no Encontro agrega nossa formação e com isso podemos ampliar os conhecimentos de coordenadores pedagógicos e professores da Rede Municipal de Ensino de Itabuna”, comentou.

Dora também ressaltou a importância da parceria com o Programa A Tarde Educação que segundo tem contribuído para o fomento da leitura e da escrita. “Além disso, nos possibilitou uma formação de excelência, com uma profissional que trouxe reflexões e elementos de cada área para que a gente possa atuar em sala de aula”, acrescentou.

Na programação foram proferidas palestras pela neuropsicóloga Tatiane Miranda. Ela tratou de temas, como “Atipias no contexto escolar”, “Características e identificação do transtorno do espectro autista”, “Diferenças entre TDAH e distúrbios de aprendizagem”, além de “Desafios e possibilidades do TOD”.

“A gente está lançando um olhar sobre a saúde mental e a saúde do ponto de vista de pedagogia, porque os aspectos pedagógicos interferem no bem-estar das crianças. Então, é fundamental a gente discutir, trazer informação e clarear o assunto”, declarou a neuropsicóloga.

Nas as apresentações, a especialista apresentou critérios diagnósticos, além de comportamentos que acontecem no contexto escolar e domiciliar, auxiliando os participantes do evento a perceberem os primeiros sinais dos diversos transtornos e como intervir.

“Os professores são nossos olhos fora do consultório e fora da casa da criança. Eles têm expertise, sabem identificar quando tem alguma coisa que não está dando certo, porque as crianças passam por eles”, reforçou. Ela acredita que fomentar uma discussão deste nível para capacitar esses profissionais para que a informação chegue aos professores que estão em sala de aula.

Legenda: Coordenadora de Jovens e Adultos da Secretaria da Educação, Dora Mônica, representou Itabuna – Fotos Ascom

 

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