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segunda-feira, 11 de março de 2024

Paraná Pesquisas crava resultado em Portugal e anuncia pesquisa nos Estados Unidos nos próximos 30 dias

Por Carine Andrade

Foto: Reprodução Youtube / AFP Português

O Instituto Paraná Pesquisas teve uma performance impressionante ao praticamente cravar o resultado das eleições em Portugal. Conforme previu a pesquisa brasileira, os partidos de centro-direita agrupados na Aliança Democrática (AD) venceram a disputa contra o Partido Socialista (PS), com uma pequena margem de diferença. O instituto apontou 0,4 ponto percentual separando os mais votados. Na urna, deu 0,8. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (11), o diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, comemorou o resultado, que veio após um longo período de questionamentos sobre a metodologia e a credibilidade do instituto. Segundo Hidalgo, a principal diferença com o Brasil é o fato de em Portugal, além do comparecimento à eleição não ser obrigatório, o país não tem tradição de fazer pesquisas em campo, o que fez com que todo o processo fosse realizado exclusivamente por telefone. Essa não é a primeira participação da Paraná Pesquisas em uma eleição internacional. No ano passado, o instituto foi responsável pelas pesquisas internas das eleições da Argentina.      

 

“As pessoas perguntavam porque um instituto de pesquisa do Brasil quer fazer pesquisa em Portugal. Uma coisa absurda! Lá, há uma reserva de mercado muito, muito forte. E segundo que você vê que a polarização política, as agressões, destruição, fake news, ela está igual ao Brasil. Isso me surpreendeu muito! Eu diria que é até mais agressivo que no Brasil, então mostra que não é um fenômeno brasileiro. Isso nos ensinou muito também”, pontuou Murilo Hidalgo, reforçando que a Paraná Pesquisas passou a adotar a pesquisa telefônica no período da pandemia, em 2020. 

 

Na pesquisa vitoriosa das eleições portuguesas, que também apontou que o partido Chega! seria o terceiro mais votado, com 21,2% votos, quando ficou com 18,1% dos votos, foram contatadas mais de mil pessoas, das quais 800 entrevistas foram consideradas para efeito do resultado. “Quem não ia votar, a gente só contabilizava e não prosseguia. Porque a eleição lá tem a opção de comparecer ou não, diferente do Brasil que é obrigatório. A primeira pergunta era se a pessoa compareceria ou não, se ela dissesse que não compareceria, a gente encerrava a entrevista ali, contabilizava e não fazia. Então, a gente fez 800 entrevistas com pessoas que disseram que iam votar, que iam comparecer para votar. É por isso que o número não fica tão alto, no quantitativo dos entrevistados”, explicou.  

 

 

Murilo Hidalgo também revelou que outro ponto de desconfiança no instituto foi sobre como a pesquisa teria chegado em Portugal, uma vez que ela havia sido divulgada somente no Brasil. “Com a repercussão que teve no Brasil, a pesquisa chegou lá. Começaram a nos perguntar de que forma chegou lá, como chegou lá e a gente brincava ‘no Brasil tem internet’, então isso já era esperado”, disse, entre risos.  

 

BIDEN X TRUMP 

Com mais de três mil pesquisas realizadas, o Instituto Paraná se prepara para desembarcar nos Estados Unidos nos próximos 30 dias, conforme adiantou Murilo Hidalgo com exclusividade ao Bahia Notícias. Por lá, o duelo será entre o atual presidente Joe Biden, do partido Democrata, e o ex-presidente Donald Trump, dos Republicanos. Trump lançou sua campanha para retornar à Casa Branca em novembro de 2022 e enfrenta uma alta rejeição, fruto de sua postura polêmica frente à presidência. Ele incitou à insurreição do dia 6 de janeiro de 2021, no Capitólio, após perder a eleição. 

 

“Nos próximos 30 dias, a Paraná Pesquisas estará divulgando a primeira pesquisa nos Estados Unidos. Já está tudo preparado, a gente só está esperando o time, qual vai ser o time correto. Provavelmente vai ser no começo de abril, após a Páscoa. Nós vamos fazer a primeira pesquisa no mercado norte americano”, adiantou. 

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