Parentes e amigos se mobilizaram para doação de sangue, e os cuidados
médicos não faltaram, tanto em Itabuna como Salvador. Porém, não teve
jeito: a advogada Andrezza da Silva Brandão Santana não resistiu quando
estava sendo prepara para uma cirurgia no cérebro. Aos 32 anos, Andrezza
perdeu a luta pela vida na noite de ontem, 1, quando faleceu em
Salvador, para onde foi levada na semana passada. Antes, ela ficou
internada em Itabuna na dependência de sangue, o que resultou numa
campanha em busca de doadores. A princípio, devido a alguns sintomas,
pensou-se que Andrezza, tinha contraído Coronavírus. Mas logo depois foi
descoberto que ela não estava com a doença. Foi então que a família
decidiu levá-la para Salvador, onde, no hospital Bahia, a advogada foi
submetida a diversos exames. Mesmo assim, não se conseguiu um
diagnóstico preciso. Andrezza era filha de José Carlos (José Carlos do
Chapéu), funcionário da Ceplac, e de Marta Brandão. Não faltam esforços
do casal itabunense para salvar a vida da filha. Contudo, apesar de
todas as providências, não foi possível. Ao Diário Bahia José
Carlos revelou que ainda não sabe o verdadeiro motivo da morte da filha.
Disse, no entanto, que ela, depois de passar sete dias no hospital
Calix Midlej Filho, em Itabuna, foi numa UTI aérea para Salvador a fim
de dar sequência ao tratamento. Lá, segundo Zé Carlos, Andrezza recebeu
toda assistência médica ainda na expectativa de covid-19. O exame,
porém, deu negativo. Ontem à noite, informa Zé Carlos, os médicos
anunciaram que a paciente tinha que se submeter a uma cirurgia na
cabeça. Logo depois, foi anunciada a sua morte. “Não sei ainda se
ocorreu antes ou depois da cirurgia”, informou ele. Ainda não há
informações sobre velório e sepultamento, que devem ser realizados
seguindo aos protocolos do Coronavírus para, assim, evitar aglomeração.
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