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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Bruno defende Arrastão na Quarta de Cinzas e evita comentar fala de Temer sobre 'golpe'

por João Brandão

Bruno defende Arrastão na Quarta de Cinzas e evita comentar fala de Temer sobre 'golpe'
Foto: Bahia Notícias
O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), em entrevista ao programa "Isso é Bahia", na rádio A Tarde 103,9 FM, com Fernando Duarte e Jefferson Beltrão, disse que é a favor do arrastão na Quarta Feira de Cinzas.

De autoria do vereador Henrique Carballal, o projeto impede qualquer festejo similar ao carnaval entre 5h e as 23h59 da Quarta-feira de Cinzas em locais públicos. O motivo seria a incompatibilidade com o início da quaresma, período que antecede a páscoa cristã (leia aqui). 

“Vou ficar ao lado dos trabalhadores, tem oportunidade de emprego e renda, que passam seis ou sete dias trabalhando. Tem só essa oportunidade para ter momento de alegria. Então sou a  favor do arrastão e respeito as opiniões divergentes”, disse.

O vice-prefeito disse ainda que conversou com moradores da região da Barra que, segundo ele, não tem posição contrária.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva, nesta segunda-feira (16), que jamais apoiou o afastamento de Dilma Rousseff da presidência da República. A petista foi afastada do cargo em 2016.

"Eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe. Aliás, muito recentemente, o jornal Folha detectou um telefonema onde o ex-presidente Lula me deu, onde ele pleiteava e depois esteve comigo para trazer o PMDB para impedir o impedimento. E eu tentei, mas a esta altura, eu confesso, que a movimentação popular era tão grande e tão intensa que os partidos já estavam mais ou menos vocacionados para a ideia do impedimento", disse Temer.

Reis, que é ex-MDB, desconversou sobre a fala do antigo correligionário.“Eu acho esse assunto é superado. Acho que a verdadeira opinião popular ocorreu com resultado das urnas de 2018. O país teve a oportunidade de avaliar se foi golpe se não foi. O trabalho do PT deveria ter continuidade ou se era hora de interromper um ciclo. Essa decisão foi tomada lá atrás. Agora as atenções têm que ser voltadas para o avanço que o país precisa ter”, opinou.

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