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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Black Friday de 2017 já tem mais reclamações em relação a 2016


por Letícia Ginak | Estadão Conteúdo
Black Friday de 2017 já tem mais reclamações em relação a 2016
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
O brasileiro incorporou a Black Friday em seu calendário de compras, mas ao mesmo tempo se preparou para não cair em descontos enganosos. Segundo levantamento do Reclame Aqui, até o momento foram registradas 1,374 mil reclamações, um aumento de 16,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal motivo é a propaganda enganosa, que atinge 14% das queixas. Divergência de valores e problemas para finalizar a compra também foram reportados. Para Felipe Paniago, diretor de marketing do Reclame Aqui, "o consumidor está mais preparado e aprendeu a detectar se as ofertas são verdadeiras ou não". Ainda de acordo com Paniago, os brasileiros esperavam mais. "Descontos de 50% não aconteceram muito e era o que o consumidor estava esperando. Produtos com 20% são considerados com boa oferta", diz. O número de reclamações reportadas ao órgão oficial de defesa do consumidor, o Procon, é mais baixo. De acordo com balanço divulgado pelo Procon- SP, até as 11 horas desta sexta-feira, 24, foram recebidas 160 reclamações. A empresa B2W Companhia Digital (dona de Submarino, Shoptime, Americanas.com), a Casasbahia.com, Extra.com e Pontofrio.com lideram a lista com 19 queixas (11,88%, cada). Em seguida está a KaBuM!, com 7 reclamações. O motivo principal é a maquiagem de desconto, ou seja, quando a oferta oferecido sobre o preço do produto ou frete não é real. A indisponibilidade de produtos em estoque foi a segunda maior queixa. Ao todo, o Procon-SP realizou 320 atendimentos entre reclamações e orientações. 
Operação Black Friday conduz três gerentes de lojas para delegacia
Foto: Jorge Cordeiro / Divulgação
Três gerentes das lojas Guaibim, da Ricardo Eletro e das Casas Bahia - as duas primeiras no Shopping da Bahia e a última no Shopping Barra - foram conduzidos para a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decom) como parte da operação Black Friday realizada durante a manhã desta sexta-feira (24). Eles precisaram prestar esclarecimentos sobre propaganda enganosa. De acordo com a titular da Decom, Idalina Otero, nos casos registrados no Shopping da Bahia os estabelecimentos foram autuados pela  Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecom) e foram abertos inquéritos para apurar o crime. No caso das Casas Bahia, o estabelecimento pode ser enquadrado no artigo 66 do Código de Defesa do Consumidor, sobre afirmação falsa. “Aqui constatamos que uma geladeira, que custava R$ 1.299, agora na Black Friday estava R$ 1.499. Além disso, alguns produtos da loja não tinham etiquetas que informassem se o produto estava ou não na promoção, induzindo assim o consumidor a erro”, explicou Otero. A Operação Black Friday fiscalizou 20 lojas durante a manhã e continua até o final do dia.

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