por Júnior Moreira
Foto: Divulgação
O cantor MC Livinho, 19 anos, pode até ainda não ser bem conhecido na Bahia, mas provavelmente os trechos “Tentou me enganar, á, á, á. Não quer mais parar, á, á, á. Tu pagou pra ver, ê, ê, ê Que dó de você, ê, ê, ê” já foram entoados nas rádios mais populares do estado. A música em questão trata-se de “Cheia de Marra”, que soma mais de 215 milhões de visualizações no YouTube. O fato é que atualmente tudo que ele faz repercute. Prova disso foi esta semana diversos veículos noticiarem a suposta detenção do astro no Ceará pela polícia após ser acusado de agredir um guia turístico (Veja aqui), situação desmentida pela assessoria do artista. “Ele não foi preso. Todos os envolvidos foram encaminhados para prestar esclarecimentos e não houve queixa de nenhuma das partes”. Apesar da situação, Livinho voltará à Capital nesta sexta-feira (9), integrando a festa “Baile Fenomenal”, ao lado de Duas Medidas, Papazoni e La Fúria. “Todo artista adora a Bahia e o Nordeste. São muitos fãs daqui que me acompanham nas redes sociais”, iniciou o cantor, em entrevista ao Bahia Notícias.
Para Livinho, a expansão do funk em festas no Nordeste está diretamente ligada por ser “a música do momento”. “Assim como teve o axé, pagode e outros, agora é a vez do funk. Não só em Salvador, mas no Brasil. Acredito que a tendência é se consolidar cada vez mais”, avaliou. Apesar de se dedicar a esse ritmo tipicamente carioca, o paulista diz curtir ouvir R. Kelly, Cris Bronw, Zé Neto & Cristiano e Sorriso Maroto nas horas vagas. Além disso, revelou que iniciou na vida musical tocando instrumentos clássicos. “Eu arranho no violino (risos). Era muito participativo na igreja quando mais novo, pois minha família é religiosa. O funk surgiu como uma válvula de escape. Sempre fui muito hiperativo e essa foi a forma de gastar energia”, lembrou. Em seguida, assumiu que os pais estranharam a mudança repentina. “No começo, eles não gostavam muito, mas nunca disseram para não fazer. Hoje, eles estão comigo para tudo”. Com o cachê de cerca de R$ 18 mil por apresentações, que variam entre 15 a 20 minutos, o MC confessa o maior luxo que já se permitiu após a fama. “Acho que ter a minha casa. Porém, prezo muito pelo respeito musical conquistado. Isso não tem dinheiro que compre”, finalizou. O evento está marcado para iniciar às 21h, no Armazém Hall. Os ingressos estarão disponíveis no local.
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