Objetivo da ação é proteger o Parque Estadual da Ponta da Tulha.
Órgãos públicos se reuniram para combater invasões na região do Parque Estadual da Ponta da Tulha, no litoral norte de Ilhéus. A iniciativa resultou na demolição de construções irregulares nos arredores e dentro da área de proteção ambiental. O trabalho envolveu equipes da SEPLANDES (Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável), da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA) e do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA).
A iniciativa cumpriu solicitação do Ministério Público do Estado da Bahia. A unidade de conservação ambiental tem aproximadamente 1.700 hectares. A operação começou no KM 17 da Rodovia Ilhéus-Itacaré, em frente ao Condomínio Verdes Mares.
Segundo a prefeitura, invasores abriram loteamento clandestino na área desmatada.
Segundo a prefeitura, numa área desmatada no entorno do parque, os fiscais encontraram um loteamento clandestino. O empreendimento foi multado por não ter alvará nem licença. As equipes apreenderam dezesseis sacos de cimento e dois mil tijolos. Também localizaram pranchões feitos com árvores derrubadas na área protegida pela legislação ambiental.
No Assentamento Paraíso, os fiscais demoliram uma ponte irregular e casas de tábua construídas no entorno e dentro do parque. Identificaram que noventa por cento dos invasores são de municípios vizinhos. O Assentamento Terra Prometida também teve construções demolidas.
Conservação – Decreto do governador Rui Costa (PT) criou em 2015 o Parque Estadual da Ponta da Tulha. Parte da área foi estudada para receber o Complexo Porto Sul. Sensível à reivindicação de ambientalistas, o governo voltou atrás e optou pela criação do parque. Trata-se de um território com espécies de animais e vegetais da Mata Atlântica ameaçados de extinção.
Além de proteger esse patrimônio, o objetivo do parque é propiciar o desenvolvimento de atividades de turismo ecológico e de educação, além de fomentar pesquisas científicas e o monitoramento ambiental.
A prefeitura e os demais órgãos de proteção do meio ambiente também vão atuar em defesa do Parque Municipal da Boa Esperança, unidade de conservação ambiental situada no perímetro urbano. A área verde de 437 hectares pode ser considerada o “pulmão” de Ilhéus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário