A fuga dos investidores da caderneta de poupança no primeiro semestre
deste ano chegou a R$ 42,606 bilhões, o maior volume da série histórica
do Banco Central (BC) iniciada em janeiro de 1995 (21 anos). Até então, a
primeira metade de 2015 era a responsável pelo pior resultado da
aplicação, com um volume de saques R$ 38,542 bilhões superior ao de
depósitos. O aumento do total de retiradas líquidas nos seis primeiros
meses de um ano para o outro foi de 10,5%.A contínua e acentuada
deterioração da caderneta se dá por conta da piora do cenário econômico,
com a alta da inflação e do aumento do desemprego. Além disso, outros
investimentos se tornaram mais atrativos ao apresentarem rentabilidade
maior. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao
mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a taxa
básica de juros (Selic) está acima de 8,5% ao ano e atualmente está em
14,25% ao ano.O volume de recursos que os investidores sacaram da
poupança em junho, já descontadas as aplicações, foi de R$ 3,718
bilhões.
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