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terça-feira, 7 de junho de 2016

Espanha pede julgamento de Neymar por corrupção


As autoridades fiscais espanholas querem que o atacante Neymar, do Barcelona, seja julgado por corrupção. A informação foi divulgada pela rádio espanhol Cadena SER e pela agência EFE nesta segunda-feira (06). A Fiscalía de la Audiencia Nacional, órgão equivalente ao Ministério Público local, acusa o jogador de corrupção, crime que prevê uma pena de até dois anos de prisão, além de multas milionárias. "Uma vez praticadas todas as diligências de investigação para esclarecer o caso", segundo a rádio, as autoridades também querem julgar os pais de Neymar, o Barça, o Santos, e seus ex-presidentes - respectivamente Sandro Rosell e Odilio Rodrigues. O principal alvo das manobras das quais Neymar é acusado é o grupo DIS, que possuía 40% dos direitos federativos do atleta. O fundo fez queixa na Justiça espanhola alegando ter sido prejudicado na negociação do atleta com o Barça em 2013, uma vez que o atleta teria assinado um pré-contrato com a própria equipe catalã em 2011. Neste documento, segundo as autoridades espanholas, a DIS foi privada da livre concorrência pelo atleta e acabou financeiramente prejudicada na disputa por Neymar, uma vez que nenhum clube poderia cobrir a oferta feita pelos catalães. "O Barcelona e a família do Neymar fizeram o primeiro acordo em 2011 sem passar pelo Santos e por seus representantes. A Fifa não permite 'venda futura' e certamente pode penalizar o Barcelona e o Neymar por essa transação", destacou ao UOL Esporte o diretor da DIS, Roberto Moreno. Para contratar Neymar, o Barcelona teria simulado contratos nos quais alegou pagar 17,1 milhões de euros (R$ 67,7 milhões, em valores atuais), dos quais a DIS recebeu 10 milhões de euros (cerca de R$ 39,6 milhões). Um dos contratos foi assinado pelo próprio Neymar. Entretanto, a transação custou aos cofres catalães 25,1 milhões de euros (pouco menos de R$ 100 milhões) – neste caso, o fundo deveria ter recebido 13,2 milhões de euros (R$ 52,3 milhões). A diferença – oficialmente de 3.228.440 euros, ou R$ 12.793.127 – não foi paga. Folha)

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