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ITABUNA-BA

terça-feira, 10 de maio de 2016

Mobilização contra o impeachment paralisa serviços nesta terça,(10)

por Rebeca Menezes
Mobilização contra o impeachment paralisa serviços nesta terça
Foto: Reprodução / CUT
Organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a mobilização contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff deve afetar diversos serviços na manhã desta terça-feira (10). Na véspera da votação do processo contra a petista no Senado, não devem ocorrer atos em locais específicos, mas cerca de 50 cidades baianas serão afetadas. De acordo com o presidente da CUT na Bahia, Cedro Silva, as paralizações começarão a partir das 3h desta terça, mas não há horários especificados. “O horário cada categoria decide, em assembleia. Geralmente é no início do expediente”, explicou. Além de Salvador e Região Metropolitana, outras cidades polo do estado terão mobilização de trabalhadores. Entre as categorias participantes estão bancários, petroleiros, profissionais de saúde, vigilantes, metroviários, ferroviários, comerciários, serviço público e professores. “Os trabalhadores estão lutando para defender seus direitos. Será uma mobilização nacional”, contou. Apesar da mobilização, o Sindicato dos Rodoviários de Salvador informou que não deve suspender o serviço nesta manhã (veja aqui). Mesmo assim, Cedro não negou nem confirmou se os ônibus serão impedidos de saírem das garagens. “Existe uma decisão nacional de paralisar as atividades amanhã. Não são os rodoviários, não é uma categoria específica. É um movimento de todos, independente de quem quer parar ou não”, tergiversou.



Emasa faz balanço na Câmara e avalia decisão da Justiça sobre o abatimento nos valores das contas de água
A maior crise hídrica enfrentada pelo município nos últimos anos tem sido tema de constantes Sessões Especiais na Câmara de Vereadores de Itabuna. Nessa segunda-feira, 9,  representantes da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) novamente estiveram na sede do Poder Legislativo para descrever as ações e a atual situação de distribuição de água na cidade. A sessão foi requerida pelo vereador César Brandão e contou com a presença do presidente da Emasa, Ricardo Campos, do diretor financeiro, David Pires e do diretor Administrativo, Geraldo Dantas.
Durante as três horas de discussões, a empresa informou detalhadamente as ações que vêm sendo realizadas para manter a distribuição, mesmo com a grave redução dos 90% da captação de água na cidade. Hoje, a Estação de Castelo Novo, que antes era fonte de captação alternativa, se tornou a principal para o município, conforme relatou a Emasa.
Além das ações como a aquisição de tanques comunitários, transporte de água de São José da Vitória e da estação de tratamento de Ubaitaba, a empresa afirma que está trabalhando para ampliar a captação dos atuais 350 litros por segundo para 550, na Estação de Castelo Novo. Com o aumento de 200 litros por segundo haverá a redução do intervalo do abastecimento nos bairros. Também foi iniciada no município, por meio do Governo do Estado, a perfuração de 13 poços artesianos.
Ação movida pelo MP- “Essa ação decreta um estado de falência da empresa”. Assim avaliou Ricardo Campos sobre a decisão liminar concedida pela Justiça contra a Emasa e o Município, em atendimento a um pedido formulado pelo Ministério Público Estadual (MP-BA). A decisão prevê o abatimento dos valores das contas de água em 60%, de maneira que o consumidor pague apenas 40% do valor da fatura até que se restabeleça o fornecimento de água potável na cidade.

O abatimento, segundo a decisão, deve incidir também sobre os valores já pagos desde dezembro do ano passado. “Essa é uma proposta muito difícil de ser cumprida, pois compromete a sustentabilidade econômica e financeira da Emasa. Com isso, a empresa não cumpriria suas atividades por falta de recursos”, resumiu o presidente. Ainda segundo ele, a Emasa já recorreu da decisão. “Se formos cumprir essa determinação, a arrecadação desceria vertiginosamente”, reiterou David Pires.  

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