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terça-feira, 19 de abril de 2016

Após traições e debandadas, 6 ministérios estão sem comando


Embora a presidente Dilma Rousseff tenha deixado claro que só fará mudanças no Ministério se enterrar o impeachment no Senado, houve uma dança das cadeiras na segunda-feira, após a votação da Câmara. O ministro peemedebista Mauro Lopes (Aviação Civil) foi demitido em rede nacional por Dilma, em entrevista coletiva, e os também peemedebistas Hélder Barbalho (Portos) e Eduardo Braga (Minas e Energia) pediram demissão, mas ela não aceitou. Já Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), ambos do PMDB, se reuniram na segunda-feira com Dilma e lhe pediram para voltar a seus cargos. Castro e Pandera foram exonerados para votar contra o impeachment e cumpriram o trato. Eles retornam oficialmente ao governo nesta terça-feira, assim como petista Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), que também é deputado e se demitiu do ministério para votar contra o impeachment. Gilberto Kassab (Cidades), que traiu Dilma ordenando o desembarque do PSD do governo, rendendo 29 votos pelo impeachment, terá sua demissão publicada na edição desta terça do Diário Oficial da União. O governo tem seis ministérios sem comando definitivo (Casa Civil, Turismo, Esportes, Integração Nacional, Aviação Civil e Cidades), todos ocupados interinamente pelos secretários-executivos. Na segunda-feira, Dilma discutiu a estratégia de busca de votos no Senado com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), sua amiga. Kátia, senadora licenciada, só entregou a Dilma um voto na Câmara, o do próprio filho, Irajá Abreu (PSD-TO). Na conversa com Braga, Dilma pediu que ele leve em conta que a pasta que ocupa (Minas e Energia) é estratégica. Ele se sensibilizou e deverá aguardar os desdobramentos do processo de impeachment.

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