Foto: Civil Defense Idlib
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou que 23 pessoas já morreram de fome na cidade síria de Madaya desde o dia 1º de dezembro, quando tropas do presidente Bashar al-Assad sitiaram o local. Dados da ONG indicam que seis das vítimas tinham menos de um ano e cinco mais de 60. Outras 13 pessoas morreram depois de tentarem fugir para buscar comida e pisarem em minas localizadas ao redor da cidade ou serem atingidas por disparos de franco-atiradores. “Este é um exemplo claro das consequências da utilização do cerco como uma estratégia militar", denuncia Brice de le Vingne, diretor de operações da MSF, em comunicado. Sírios afirmam que moradores estão comendo até mesmo grama e terra para sobreviver. "As pessoas estão morrendo. Elas estão comendo coisas do chão. Estão comendo cães e gatos", afirmou uma ativista cuja família está em Madaya, em entrevista à BBC. A ONU acredita que 4,5 milhões de pessoas estão vivendo em locais de difícil acesso na Síria, sendo que 400 mil estão sitiadas. Nesta quinta-feira (7), o governo sírio concedeu permissão às Nações Unidas para oferecer ajuda humanitária a três cidades sitiadas no país. Além de Madaya, Fua e Kafraya receberão ajuda.
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