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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Manifestante joga balde de notas falsas de dólar na cabeça de Cunha

por Daiene Cardoso | Estadão Conteúdo
Manifestante joga balde de notas falsas de dólar na cabeça de Cunha
Foto: Lula Marques / Fotos Públicas
No momento em que concedia entrevista coletiva à imprensa, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi alvo de um "banho" de notas falsas de dólar. Um homem ligado ao movimento "Levante Popular da Juventude", surpreendeu o deputado e, munido de um balde, jogou as notas em sua cabeça. "Receba sua encomenda da Suíça, Cunha", gritou Tiago Ferreira, de 26 anos, que foi retirado pela Polícia Legislativa. As notas falsas de 100 dólares, em vez do retrato de Benjamin Franklin, traziam a imagem do peemedebista. Carregado pelos seguranças, Tiago deixou o local gritando "Fora PT". Cunha tentou se manter impassível e disse que não se sentia constrangido com o episódio. "Não vou, por causa de um militante encomendado e colocado aqui para fazer uma agressão, achar que isso vai me constranger, porque não vai. Esse provavelmente é contratado por alguém com um objetivo. Não vou pautar minha atuação por causa de um militante", respondeu. O ação tumultuou o já inflamado Salão Verde, que vem sendo ocupado por manifestantes pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mais cedo, a oposição instalou um painel com assinaturas dos parlamentares favoráveis ao afastamento da petista. O painel foi colocado ao lado dos manifestantes e mais cedo houve um tumulto quando foi retirado do local. Cunha informou que ordenou à Polícia Legislativa a retirada do painel, mas mandou investigar quem se antecipou à ação dos seguranças. Ele mandou abrir sindicância para apurar o episódio. "Desse jeito não vai continuar, vou tomar providências", afirmou. "Vou impor a ordem à Casa". (Colaborou Daniel Carvalho)

Deputado pede investigação sobre a venda da Gaspetro para a Mitsui



O deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB-Ba) deu entrada hoje (4/11) na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos  Deputados  requerimento onde pede investigação  sobre os procedimentos de venda de 49% da Gaspetro- Petrobras Gás S.A.  para a empresa Mitsui Gás e Energia e acusa a negociação de “ graves suspeitas de irregularidades”. O deputado também garantiu junto à Comissão a realização de uma audiência pública para ouvir a Petrobras, Gaspetro, Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Governo da Bahia. Davidson Magalhães chama a atenção para a importância das averiguações pois “a venda da Gaspetro interfere no controle acionário da Bahiagás e de todas as distribuidoras de gás  do Nordeste”.
O deputado denuncia que há “favorecimento de interesses privados em detrimento do interesse público” e suspeita da participação do diretor-presidente da Vale S/A, Murilo Ferreira que,  à época da decisão de venda da subsidiária da estatal, ocupava  também o cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Davidson Magalhães reafirma seu pedido de apuração também baseado no fato de que “Ferreira nunca se ausentou do cargo de Diretor-Presidente da ex-estatal Vale S/A, que hoje é parceira do Grupo Mitsui em uma série de empreendimentos. Há de se questionar a forma com que se deu a participação de Ferreira no Conselho de Administração da Petrobrás; se houve, ali, algum tipo de favorecimento ao Grupo Mitsui; se houve tráfico de influência ou mesmo se Ferreira concedeu informações privilegiadas para que seus parceiros conseguissem fechar o negócio”.
Em seu requerimento de pedido de fiscalização e investigação feito à Comissão de Minas e Energia há outra grave suspeita: o deputado afirma que a  Gaspetro está sendo vendida para a Mitsui por um preço muito abaixo do mercado.  O grupo japonês teve sua proposta de R$1,9 bilhão por 49% da Gaspetro aprovada em 23 de outubro de 2015. Ocorre que análises de mercado, anexadas pelo deputado ao requerimento, realizadas por outros grupos, estimaram valores bem mais elevados.
É o caso da análise conjunta feita pelos bancos JP Morgan e Brasil Plural, que estimaram em setembro de 2015, que a Petrobrás poderia auferir até US$ 1,3 bilhão com a operação. Em moeda nacional, o valor equivaleria atualmente a mais de R$ 5 bilhões. Portanto, mais de 2 vezes o valor aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobrás, do qual era presidente, Murilo Ferreira, o mesmo que responde pela presidência da Vale, parceira da Mitsui, pretensa compradora da Gaspetro, subsidiária da Petrobras.
Davidson destaca ainda que, em 2014, a Gaspetro somou lucro líquido superior a R$ 1,6 bilhão. “Dessa forma- conclui o deputado- o Grupo Mitsui, ao deter 49% da empresa, precisará de pouco mais de dois anos para ter seu investimento retornado. A moralidade do negócio realizado é, para dizer o mínimo, questionável. Merece, portanto, a análise detida por parte desta Comissão”.


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