A crise no setor automotivo deve responder por um terço da retração da economia brasileira esperada para 2015. No cenário econômico complicado para este ano, analistas estimam uma retração do Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 1,5%. A contribuição negativa do setor nessa conta é de 0,5 ponto.O tombo da indústria automobilística provoca estrago na economia brasileira porque o setor responde por 10% da indústria nacional e, consequentemente, por 2,2% do PIB, segundo cálculos da Tendências Consultoria. Para este ano, a consultoria estima uma queda de 24% no setor na produção medida pelo IBGE.“A queda está muito forte, e o peso do setor na economia é muito grande. Uma retração desse tamanho puxa a indústria para baixo e, consequentemente, o PIB”, afirma Rodrigo Baggi, analista da Tendências.
'É um meio muito machista, mas a gente conseguiu entrar', diz Simone das Coleguinhas
por Júlia Belas
As cantoras se apresentam em Salvador no Pelô no próximo dia 23/06.
Simone e Simaria se apresentam, na próxima terça-feira (23), para o público de Salvador no São João da Bahia, projeto do governo do estado em parceria entre a Secretaria de Cultura (Secult) e a Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa). As cantoras, que também tocam no interior da Bahia durante os festejos juninos, são uma das poucas duplas femininas de forró em atividade. Em entrevista ao Bahia Notícias, a cantora Simone falou sobre o sucesso da dupla e os desafios na carreira. "Essa voz que nós temos é um dom de Deus. As pessoas perguntam se tem algum artista que inspire as nossas músicas e a gente sempre responde que não. Nós somos autênticas. O jeito com que a gente faz música é nosso, não copiamos de ninguém. A gente faz a nossa própria história", afirmou.
Em um meio predominantemente masculino, Simone garante que o apoio do público feminino foi fundamental para levar a dupla, que deixou de ser backing vocal do cantor Frank Aguiar, ao sucesso. "Mulher, para gostar de outra mulher, é complicado. Nós somos muito amadas pelas mulheres, as fãs têm um amor muito grande por nós, choram, passam mal quando chegamos perto, tatuam os nossos nomes... Elas se identificam com o nosso sonho, com a nossa música, com as nossas letras, com o nosso modo de se vestir. A gente não vende personagem. O que a gente é em casa, é no palco, e isso faz com que elas nos amem. Esse é um meio muito machista, mas a gente conseguiu entrar. Depois que lançamos a carreira solo, muitas cantoras saíram das bandas de forró e montaram projeto solo. Nós fomos um espelho e elas viram que deu certo", contou. Atração de festas em cidades como Alagoinhas e Cruz das Almas neste sábado (20), além de Amargosa no próximo domingo (21), Simone não escondeu o carinho que sente pelo povo baiano.
"É maravilhoso tocar na Bahia, é um dos nossos maiores fã-clubes. A gente sempre fica muito feliz quando chega a notícia de que vamos tocar aí, é motivo de alegria. Nós somos baianas e entrar na Bahia como nós entramos, com tanto amor e carinho é muito bom. Aí, a gente sabe que o público vai comparecer, que vão lotar a casa, vão cantar as nossas canções. Isso é muito importante para a nossa carreira", comentou. Simone relembrou, ainda, o período do São João de 2014, em que estava grávida. "Eu tive que sair dos palcos por um mês antes do bebê vir para repousar e fiquei preocupada com a Simaria cantando lá sozinha. Eu consegui ir até os oito meses, descia até o chão, não estava nem aí, e a maior alegria é que meu filho está cheio de saúde. Se essa vida não fosse tão maluca, já teria outros", revelou. Em Salvador, As Coleguinhas se apresentam na próxima terça-feira (23) no Terreiro de Jesus, no bairro do Pelourinho, a partir das 22h. Confira o restante da programação clicando
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