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quinta-feira, 26 de março de 2015

Procuradoria diz que copiloto queria 'destruir' avião


O procurador de Marselha, Brice Robin, afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (26) que o copiloto Andreas Lubitz estava sozinho na cabine de controle do avião da Germanwings e que ele "estava querendo destruir a aeronave". O procurador destacou que o copiloto, que tem "nacionalidade alemã", ficou sozinho no comando da aeronave e que, até então, as conversas entre ele e o comandante estavam tranquilas. Quando o piloto saiu e tentou retornar ao seu posto, não conseguiu. "Houve vários pedidos para que o piloto voltasse a entrar na cabine de comando. Ele se identificou e começou a bater na porta para entrar", destacou o procurador. Conforme via a situação piorando, as batidas foram ficando mais fortes e que parece que o comandante quis derrubar a entrada. Ele explicou que, por causa dos atentados terroristas de 2011, não há como abrir a porta sem a autorização de quem estava no comando. Robin falou que, até o momento, tudo leva a crer que o Lubitz tenha ativado "deliberadamente" os comandos de descida do voo. Segundo ele, a respiração dele foi ouvida até o fim da gravação, o que mostra que ele estava vivo e consciente do que estava fazendo. O procurador destacou que a Torre de Controle de Marselha emitiu diversos comunicados para a aeronave e não recebeu nenhuma resposta do copiloto. Ele disse que é possível ouvir os sensores do avião avisando que estava próximo demais do solo e que Lubitz não fazia nada além de acelerar o voo para baixo. "A interpretação mais lógica do momento é de que o copiloto, de forma deliberada, recusou-se a abrir a porta para o comandante e usou o comando que controla a altitude para atingir a montanha", destacou. O procurador disse que não sabe o perfil do copiloto, sua religião e que não quer falar sobre uma hipótese de suicídio ou atentado - e só vai se ater aos dados do momento. Sobre os passageiros, Robin informou que os gritos dos passageiros só foram ouvidos ao fim da gravação, o que mostra que eles perceberam que iriam colidir nas montanhas. (ANSA)

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