Emilio Botín, presidente mundial do Grupo Santander, morreu na noite
desta terça-feira, aos 79 anos, em Madri. O banqueiro espanhol foi
vítima de um ataque cardíaco. Em nota enviada à Comissão Nacional da
Bolsa de Valores (CNMV), órgão ligado ao Ministério da Economia
espanhol, o Santander lamentou a morte de seu presidente. Em comunicado,
o banco espanhol indicou que a comissão de nomeações e o conselho de
administração vão se reunir nesta quarta-feira para designar um novo
presidente. Responsável pela estratégia agressiva de aquisições que
alçou o Santander ao posto de maior banco da Espanha – e um dos dez
maiores do mundo –, Botín também impulsionou a expansão internacional do
grupo. Depois de sua nomeação como presidente, em 1986, o Santander
passou a aumentar a presença em mercados na Ásia, na Europa e,
principalmente, na América Latina. No Brasil, o banco (e Botín) chegaram
de vez em 2000, na privatização do Banespa, adquirido pelo grupo
espanhol por 7 bilhões de reais. Atualmente, o Santander ocupa o quarto
lugar entre os maiores bancos do país. (Veja)
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