Os
prejuízos causados pelo uso de óculos sem certificação de procedência é
tema recorrente na grande mídia. Os chamados “óculos piratas” também já
foi tema de artigos recomendados pelo Conselho Brasileiro de
Oftalmologia. A entidade promove campanhas que alertam para os perigos
do uso desses produtos, registrando como danos mais comuns a antecipação
do processo de surgimento da catarata. E os números são alarmantes:
segundo a Associação Brasileira da Indústria Ótica (Abiótica), de cada
10 óculos comercializados no Brasil, quatro são piratas. O comércio
ilegal vai de armações, lentes e óculos escuros, estes últimos
identificados como apropriados para exposição ao sol, mas sem garantia
mínima de proteção contra os raios solares prejudiciais à saúde. “Muitas
vezes o cliente faz a opção acreditando que está poupando dinheiro, mas
a opção passa a ser por um prejuízo incalculável, já que não há como
prever o dano causado pelo uso destes produtos pirateados”, declarou o
médico oftalmologista do DayHORC, Dr. Eduardo Beródia (CRM 9871). Uma
das consequências já previstas para que faz uso prolongado de óculos sem
garantia de origem é o aparecimento precoce da catarata. Segundo o
presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Milton Ruiz
Alves, em artigo publicado no site do CBO, “aqueles que vão apresentar
catarata aos 80, 90 anos poderão apresentar catarata aos 50, 60 anos.
Então o preço que se vai pagar é mais para frente”. A consulta
oftalmológica ainda é o espaço correto para se tirar dúvidas e adquirir
orientações sobre a melhor opção entre lentes, sejam de correção ou
mesmo para proteção dos olhos contra os raios ultravioleta. “A indicação
do uso dos óculos é uma prescrição médica e deve ser seguida em todo
seu rigor. Os olhos são órgãos dos sentidos que precisam ser cuidados e
preservados para que tenha sua função garantida”, finalizou o médico do
DayHORC.
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