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sábado, 8 de março de 2014

Policial baleado é enterrado.Vai ser muito difícil sem ele’, diz viúva


Policial é enterrado com honras militares (ao centro, abraçando a bandeira dobrada do Brasil, a viúva Luana Pilar)
Policial é enterrado com honras militares (ao centro, abraçando a bandeira dobrada do Brasil, a viúva Luana Pilar) Foto: Paolla Serra
Paolla Serra
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Foi enterrado com honras militares, na tarde desta sexta-feira, por volta das 16h, o soldado Rodrigo Paes Leme, de 33 anos, baleado no peito no início da noite de quinta, na Nova Brasília, no Complexo do Alemão, conjunto de favelas na Zona Norte do Rio. Cerca de 300 pessoas, entre amigos, familiares e colegas de farda do policial, acompanharam o sepultamento. O Major Glauco Shorcht, comandante da UPP da Nova Brasília, chegou a chorar enquanto abraçava parentes do membro de sua tropa.
Luana Pilar, atual esposa de Rodrigo, era uma das mais abaladas no enterro, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. Ela recebeu a bandeira do Brasil que cobriu o caixão durante parte da cerimônia. Também policial militar, a viúva contou que soube da morte pelas redes sociais e que havia conhecido o marido em serviço. Os dois tinham um filho de 4 meses - o soldado deixa ainda outros sete filhos registrados.
- Vai ser muito difícil sem ele - resumiu Luana, emocionada.
A bandeira do Brasil cobriu o caixão durante parte da cerimônia
A bandeira do Brasil cobriu o caixão durante parte da cerimônia Foto: Paolla Serra
Pouco antes, durante o velório, a avó do soldado, a dona de casa Maria José Rangel de Souza, de 69 anos, destacou a coragem do neto.
- O avô dele era PM, o pai era PM, e ele, desde pequeno, sempre quis ser PM. Antes de passar na prova (para ser policial), trabalhava fazendo biscates. Eu preferia que ele continuasse nesse ramo. Ele achava que ser policial era encarar o fato de frente, por isso ele morreu. Não é só a PM que está à mercê dos bandidos, somos todos nós. Eu, você e todos que estão nesse enterro - desabafou a avó.
A avó deixa flores no túmulo
A avó deixa flores no túmulo Foto: Paolla Serra
Um sargento que acompanhava as equipes, com cerca de 20 PMs, no momento do patrulhamento, na Nova Brasília, contou que Paes Leme sempre era o primeiro da tropa:
- Ele sempre queria ir de frente. Para tudo que chamavam, ele era o primeiro a ir, como voluntário - disse o sargento, que não quis se identificar.
Enterro do policial militar Rodrigo Paes Leme
Enterro do policial militar Rodrigo Paes Leme Foto: Paolla Serra
O militar contou também que, da base da UPP até o Chuveirinho, localidade onde Rodrigo foi baleado, as equipes andaram cerca de 250 metros a pé. Nesse ponto, o soldado recebeu um tiro no braço e caiu. Os demais PMs tentaram resgatá-lo, mas os criminosos não paravam de atirar e ele acabou sendo atingido mais uma vez, no peito. Ele foi então arrastado pelos colegas até a viatura e levado para a UPA do Alemão, onde morreu.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/policial-baleado-no-complexo-do-alemao-enterrado-vai-ser-muito-dificil-sem-ele-diz-viuva-11816539.html#ixzz2vL3ose5p

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