Promessa de visibilidade, dinheiro e uma vida
regada a viagens, joias e carros luxuosos levam garotas de programa a se
vincularem a redes de prostituição, nas quais o principal objetivo é o
enriquecimento ilícito dos aliciadores. Atraídas pelo alto preço cobrado nos
encontros e pela produção profissional de fotografias e sites de divulgação,
elas aceitavam se submeter à divisão dos lucros com os chefes, cafetões e
cafetinas. Na lista de clientes cativos, figuram políticos e empresários,
tornando a capital o cenário perfeito para a prática.Um esquema milionário
acabou desarticulado na manhã de ontem após seis meses de investigação. A
Operação Red Light — em referência ao distrito de Amsterdã famoso pela atividade
— resultou na prisão de nove pessoas envolvidas no aliciamento de mulheres.
Entre os presos, estão o PM Alexandre Nunes dos Santos e Jeany Mary Corner, uma
das chefes da organização, citada na Operação Afrodite, em 2008, e na CPI dos
Correios, em 2003 (leia Perfil).
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