Por: Juliana Costa
Escolas sem aulas; ônibus não saem das garagens; postos de saúde não funcionam; lixo nas ruas não é recolhido; ruas sem guardas municipais. Essa é a situação do município de Ilhéus, a 464km de Salvador. Há um mês, cerca de quatro mil servidores públicos municipais entraram em greve cobrando reajuste salarial. Mas, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Ilhéus, Enilda Mendonça, o prefeito Jabes Ribeiro (PP) está irredutível.
Na proposta inicial, os servidores apresentaram um reajuste de 15% para os professores, igualando ao piso nacional, e 7,97% para as outras categorias. Com o anúncio do prefeito, de que este valor ficaria acima do previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal – que controla os gastos dos estados e municípios –, a categoria recuou. Na nova proposta, o reajuste é de 5,84% para os professores, conforme a reposição da inflação de 2012. As outras categorias mantiveram o percentual.
De acordo com os sindicalistas, o problema está na falta de diálogo entre os servidores e o pepista, que se recusa a recebê-los, alegando impossibilidade de qualquer reajuste. “O prefeito diz que não tem dinheiro para nos pagar, mas sabemos que é possível sim. Ele vem gastando com outras coisas desnecessárias sendo que este dinheiro poderia ser investido nos nossos salários”, garante Enilda Mendonça.
A única reunião com a participação de Jabes Ribeiro aconteceu na última quarta-feira (14), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), com a intermediação dos deputados estaduais Rosemberg Pinto (PT), Carlos Brasileiro (PT), Aderbal Caldas (PP) e Ronaldo Carletto (PP).
Carletto defendeu o correligionário e garantiu que o prefeito está à disposição para conversar com as categorias. “O prefeito está aberto à negociação. Ficamos quatro horas discutindo sobre a possibilidade de reajuste. A prefeitura está procurando achar formas e meios para diminuir os custos e assim conceder o aumento”.
Ainda de acordo com Carletto, os gastos da prefeitura com o pagamento dos servidores chegm a 78% do orçamento público, incluindo os cargos comissionados – outra reclamação dos servidores. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, apenas 54% podem ser direcionados. “Talvez o prefeito tenha que demitir algumas pessoas para chegar a esse percentual”, afirmou o pepista.
Segundo os servidores, o prefeito aumentou absurdamente o número de cargos comissionados, o que dificulta no aumento salarial das categorias.
A reportagem do Bocão News tentou contato com o prefeito Jabes Ribeiro, mas até o fechamento desta matéria, não obteve sucesso.
Nesta quarta-feira (21), nova assembleia de servidores está marcada. As categorias aguardam uma posição da prefeitura.
Na proposta inicial, os servidores apresentaram um reajuste de 15% para os professores, igualando ao piso nacional, e 7,97% para as outras categorias. Com o anúncio do prefeito, de que este valor ficaria acima do previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal – que controla os gastos dos estados e municípios –, a categoria recuou. Na nova proposta, o reajuste é de 5,84% para os professores, conforme a reposição da inflação de 2012. As outras categorias mantiveram o percentual.
De acordo com os sindicalistas, o problema está na falta de diálogo entre os servidores e o pepista, que se recusa a recebê-los, alegando impossibilidade de qualquer reajuste. “O prefeito diz que não tem dinheiro para nos pagar, mas sabemos que é possível sim. Ele vem gastando com outras coisas desnecessárias sendo que este dinheiro poderia ser investido nos nossos salários”, garante Enilda Mendonça.
A única reunião com a participação de Jabes Ribeiro aconteceu na última quarta-feira (14), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), com a intermediação dos deputados estaduais Rosemberg Pinto (PT), Carlos Brasileiro (PT), Aderbal Caldas (PP) e Ronaldo Carletto (PP).
Carletto defendeu o correligionário e garantiu que o prefeito está à disposição para conversar com as categorias. “O prefeito está aberto à negociação. Ficamos quatro horas discutindo sobre a possibilidade de reajuste. A prefeitura está procurando achar formas e meios para diminuir os custos e assim conceder o aumento”.
Ainda de acordo com Carletto, os gastos da prefeitura com o pagamento dos servidores chegm a 78% do orçamento público, incluindo os cargos comissionados – outra reclamação dos servidores. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, apenas 54% podem ser direcionados. “Talvez o prefeito tenha que demitir algumas pessoas para chegar a esse percentual”, afirmou o pepista.
Segundo os servidores, o prefeito aumentou absurdamente o número de cargos comissionados, o que dificulta no aumento salarial das categorias.
A reportagem do Bocão News tentou contato com o prefeito Jabes Ribeiro, mas até o fechamento desta matéria, não obteve sucesso.
Nesta quarta-feira (21), nova assembleia de servidores está marcada. As categorias aguardam uma posição da prefeitura.
Fonte: Bocão News
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