“Eu sou o bom
Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”. (João 10:14)
Eu estava procurando dados do
IBGE, por conta de uma informação que li sobre o aumento do número de pessoas
sem religião no Brasil, e terminei por ficar bisbilhotando o site do instituto.
Eu fiquei chocado ao me dar conta
que sou tratado apenas como um número no meio da multidão; que todos somos apenas números
que se contam com fins estatísticos.
Somos milhões de gordos e outro
tanto de magros.
Os números dizem que a fome no
Brasil não é tão feia como se pinta, mas basta a gente andar um pouco na
periferia das cidades, para constatar a miséria grassando entre a população
desassistida.
As estatísticas mostram que
aumentou o número de pessoas que não professam nenhuma religião: são exatos 9
por cento dos brasileiros e brasileiras.
Números difíceis de entender, que
parecem uma contradição, mostram que entre a população carcerária: a maioria
esmagadora diz acreditar em Deus.
Que “deus” é esse que essas
pessoas dizem crer? As estatísticas não revelam.
Tenho certeza que é um “outro
deus”. Feito sob medida. Não é aquele – único e verdadeiro – que conhecemos na
Bíblia Sagrada.
E quanto mais eu me aprofundava
na leitura das estatísticas, mais eu me dava conta que fomos transformados
apenas em números.
Nossa sociedade tornou-se
impessoal. Já não conhecemos nem nossos vizinhos.
Somos mais um, no meio da
multidão, que caminha sem saber para onde vai, como diz a canção.
E antes que me batesse uma
tremenda depressão, fechei o site e abri o Livro Sagrada, buscando refúgio.
A Bíblia nos mostra um Deus que se
relaciona conosco de modo pessoal. Ele nos conhece intimamente. Para ele nós
contamos, temos nome, família. Ele é o bom pastor, que ao contar seu rebanho de
100 ovelhas, descobre que uma está perdida e vai a sua procura. Mais que isso,
vai buscá-la.
Eu não aceito ser apenas um
número na multidão. Você também, nunca aceite isso.
Você é uma pessoa. Você é
importante para Deus e Ele não lhe vê como apenas mais um número perdido na
multidão.
Deus nos ama tanto, que deixou
que seu único filho sofresse na cruz, para que nós fôssemos salvos.
Graça e Paz!
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