Direitos humanos: Ação tenta tirar pastor de comissão
A
Frente Parlamentar em Defesa da Dignidade Humana e contra a Violação de
Direitos entrou ontem com um mandado de segurança no Supremo Tribunal
Federal (STF) para tentar anular a eleição do deputado federal Marco
Feliciano (PSC-SP) para a Presidência da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias (CDHM) da Câmara. Pastor da igreja Assembleia de Deus, o
deputado é alvo de protestos por causa de declarações polêmicas nas
redes sociais e em seus cultos contra negros, homossexuais, católicos e
religiões de matriz africana. Na ação, a frente, criada para se
contrapor à indicação do pastor, alega que a sessão que elegeu o pastor
foi convocada e realizada em desacordo com o Regimento Interno da Câmara
por ter sido fechada e convocada pelo presidente da Câmara, Henrique
Alves (PMDB-RN). O PSC enfrenta forte pressão do colégio de líderes para
indicar outro deputado para o lugar de Feliciano. No entanto, a bancada
do partido se reuniu ontem e decidiu manter o pastor no cargo. Segundo o
líder da legenda na Casa, deputado André Moura (SE), "regimentalmente
não há nada que impeça o parlamentar indicado de assumir".
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