Petrobrás quer novos reajustes da gasolina
A
Petrobrás deixou claro ontem que continuará brigando por reajustes nos
combustíveis e pela paridade dos preços de seus produtos com os
praticados no mercado internacional. Em apresentação para detalhar o
plano de negócios 2012-2016, a diretoria mostrou que os reajustes da
gasolina (7,83%) e do diesel (3,94%) autorizados pelo governo e em vigor
desde ontem não compensaram integralmente a defasagem de preços. A
apresentação da diretoria ontem mostrou que desde janeiro de 2011 a
Petrobrás vem perdendo com o não repasse de preços. "Este é um
fundamento do plano do qual não se abriu mão. O reajuste de agora nos
colocou mais próximos do alvo, mas o alvo continua sendo a meta da
empresa", disse o diretor Financeiro, Almir Barbassa, dizendo que novos
reajustes seriam esperados para o médio e longo prazos. Apesar de ter
elevado em US$ 14 bilhões os investimentos em exploração e produção, a
empresa reduziu em 14% as metas de produção no Brasil para 2020. "Foi
com muito realismo que definimos a curva de produção a partir de 2012",
alegou a presidente da companhia, Graça Foster. Em encontro com
investidores, ela ressaltou que "não é possível considerar milagres na
hora que se tem uma demanda tão forte".
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