Para senador, políticos ganham mal
Um senador da República recebe mensalmente um subsídio de quase R$ 27 mil brutos, além de vantagens como cotas para passagens aéreas e auxílio-moradia. O custo mensal de um senador chega a R$ 170 mil, só com os gastos diretos. Mas o senador Ivo Cassol (PP-RO), ex-governador de Rondônia, considera que ele e seus pares ganham pouco. Foi com esse argumento que ele impediu ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ao pedir vista, a votação de uma proposta que acaba com o pagamento anual dos chamados 14 e 15 salários dos parlamentares, sobre os quais não incide Imposto de Renda.
Por causa da pressão da opinião pública, o projeto deverá ser aprovado, como creem muitos senadores, mas não sem chororô de alguns inconformados, como Cassol, que desmembrou suas 12 funções em 67 cargos comissionados, lotados em seu gabinete e nos dois escritórios que mantém em Rondônia, como mostrou O GLOBO em reportagem de 11 de março.
- O político no Brasil é muito mal remunerado! Tem que atender o eleitor com pagamento de passagens, remédio, é convidado para patrono e tem que pagar as festas de formatura porque os jovens não têm dinheiro - disse Cassol.
Ao ser questionado sobre o fato de que atender carentes é tarefa do Estado e de que o político faria isso por troca de votos, reagiu:
- Se for alguém bater na sua porta pedindo uma Cibalena, você vai negar? O político não faz isso só por barganha de votos. Faço por uma questão humanitária. Tenho certeza que uma zeladora aqui da Casa ganha muito mais que vocês jornalistas.
Por causa da pressão da opinião pública, o projeto deverá ser aprovado, como creem muitos senadores, mas não sem chororô de alguns inconformados, como Cassol, que desmembrou suas 12 funções em 67 cargos comissionados, lotados em seu gabinete e nos dois escritórios que mantém em Rondônia, como mostrou O GLOBO em reportagem de 11 de março.
- O político no Brasil é muito mal remunerado! Tem que atender o eleitor com pagamento de passagens, remédio, é convidado para patrono e tem que pagar as festas de formatura porque os jovens não têm dinheiro - disse Cassol.
Ao ser questionado sobre o fato de que atender carentes é tarefa do Estado e de que o político faria isso por troca de votos, reagiu:
- Se for alguém bater na sua porta pedindo uma Cibalena, você vai negar? O político não faz isso só por barganha de votos. Faço por uma questão humanitária. Tenho certeza que uma zeladora aqui da Casa ganha muito mais que vocês jornalistas.
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