Quanto ganha um vereador
O empenho com que os vereadores de Belo Horizonte aprovaram um reajuste de 61,8% no salário a partir do ano que vem parece não levar em conta o alto custo que eles já representam para o contribuinte da capital. Todos os meses, somadas apenas as parcelas que recebem em dinheiro – salário, verba do paletó, telefone e verba indenizatória –, cada um dos vereadores tem para gastar a seu bel-prazer R$ 26.636,05 (veja quadro). O valor equivale a 19 vezes o rendimento mensal médio dos trabalhadores da Grande Belo Horizonte (R$ 1.391) em setembro de 2011, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)/Fundação João Pinheiro, descontada a inflação.
Os vereadores também têm um vencimento invejável em um disputado mercado de trabalho. Para se ter uma ideia, os R$ 26,6 mil correspondem ao que ganha um diretor financeiro com seis a nove anos de experiência em uma empresa de pequeno e médio porte. Ou o que é pago a um diretor comercial de uma grande empresa com 10 anos de profissão. Os dados são do guia salarial elaborado pela líder mundial em recrutamento especializado, Robert Half, a partir das médias de salário fixo de profissionais brasileiros em seis áreas de atuação: tecnologia da informação, engenharia, jurídica, marketing e vendas, finanças e contabilidade e mercado financeiro.
Se o prefeito Marcio Lacerda sancionar a lei que prevê um novo contracheque no ano que vem, os parlamentares passam a ter a seu dispor R$ 33.337,05 mensais. Para quem acha que o valor é alto, não é "apenas" isso. Os vereadores da capital contam ainda com uma verba de R$ 42.661 para contratar até 15 funcionários nos gabinetes. Uma média salarial de R$ 2,84 mil para cada um de seus assessores. Com tudo isso, o custo de cada um dos 41 parlamentares chega a R$ 69.297,05. Por ano, a cifra de cada um salta para R$ 831.564,60. Somados, eles consomem dos cofres públicos R$ 2,84 milhões por mês e R$ 34 milhões por ano. Com o reajuste de 61,8%, que eleva o salário de R$ 9.288 para R$ 15 mil, o custo individual subirá para R$ 75.998,05, elevando para R$ 911.976,60 a somatória do ano.
Os vereadores também têm um vencimento invejável em um disputado mercado de trabalho. Para se ter uma ideia, os R$ 26,6 mil correspondem ao que ganha um diretor financeiro com seis a nove anos de experiência em uma empresa de pequeno e médio porte. Ou o que é pago a um diretor comercial de uma grande empresa com 10 anos de profissão. Os dados são do guia salarial elaborado pela líder mundial em recrutamento especializado, Robert Half, a partir das médias de salário fixo de profissionais brasileiros em seis áreas de atuação: tecnologia da informação, engenharia, jurídica, marketing e vendas, finanças e contabilidade e mercado financeiro.
Se o prefeito Marcio Lacerda sancionar a lei que prevê um novo contracheque no ano que vem, os parlamentares passam a ter a seu dispor R$ 33.337,05 mensais. Para quem acha que o valor é alto, não é "apenas" isso. Os vereadores da capital contam ainda com uma verba de R$ 42.661 para contratar até 15 funcionários nos gabinetes. Uma média salarial de R$ 2,84 mil para cada um de seus assessores. Com tudo isso, o custo de cada um dos 41 parlamentares chega a R$ 69.297,05. Por ano, a cifra de cada um salta para R$ 831.564,60. Somados, eles consomem dos cofres públicos R$ 2,84 milhões por mês e R$ 34 milhões por ano. Com o reajuste de 61,8%, que eleva o salário de R$ 9.288 para R$ 15 mil, o custo individual subirá para R$ 75.998,05, elevando para R$ 911.976,60 a somatória do ano.
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