Combate à dengue exige a
mobilização da comunidade
Além de intensificar uma campanha educativa voltada para a prevenção da dengue em rádios, jornais e televisões – um trabalho iniciado semana passada – a Secretaria Municipal da Saúde vem, através da Vigilância à Saúde implementando o Plano de Contingência de Combate a Dengue em Itabuna, a partir de ações nas áreas com maior índice de infestação do mosquito aedes aegypti e a mobilização da comunidade.
Segundo o diretor da Vigilância à Saúde, Florentino Souza Filho, depois da conclusão do Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes Aegypti (Liraa), as ações estão sendo direcionadas para a mobilização das diversas secretarias como a de Saúde, Desenvolvimento Urbano, Educação e Administração, além da Emasa e da empresa Marquise – que faz a coleta do lixo – para a implementação de ações integradas junto à comunidade.
Ele destaca que o mais importante no processo de combate e prevenção da dengue é a mobilização da comunidade, com a retomada dos mutirões nas áreas consideradas de maior infestação predial, e, consequentemente, com um risco de um surto da doença que é transmitida pelo mosquito aedes aegypty.
Florentino Souza Filho ressalta que as ações serão intensificadas nos bairros do Zizo, Novo Horizonte, Nova Califórnia, Maria Pinheiro, Sarinha, Jorge Amado, Lomanto Junior, Jaçanã, Antique, Califórnia, Carlos Silva/Andaraí e São Lourenço.
O trabalho prevê a mobilização de 247 agentes comunitários da saúde, que atuam nas 141 zonas em que foi dividida a cidade, onde realizam visitas domiciliares e inspeções rotineiras, com aplicação de inseticida nos focos. Eles também atuam distribuindo folhetos educativos e no apoio ao recolhimento de resíduos sólidos.
Medidas preventivas para o controle do mosquito da dengue:
1. Evitar água parada;
2. Esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água;
3. Manter totalmente cobertas cisternas, caixas d'água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris;
4. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas;
5. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água;
6. Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água;
7. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados;
6. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças;
7. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos;
8. Não cultivar plantas aquáticas.
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