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sábado, 8 de outubro de 2011

Pesquisa faz preço de brinquedo cair 100%

Quem deixou as compras do Dia das Crianças para a última hora deve ficar atento para não pagar mais caro pelo presente. A dica número um é seguir a premissa básica do consumidor consciente: pesquisar no máximo de lojas possível para encontrar o produto desejado com o preço mais baixo. A comparação vale à pena. Um levantamento realizado pelo Procon Bahia, obtido com exclusividade pelo jornal A TARDE, mostra que a variação de preços para os mesmos brinquedos em diferentes lojas pode chegar a até 100% em termos relativos e R$ 100 em valores absolutos. A pesquisa foi realizada em nove estabelecimentos da Região Metropolitana de Salvador (RMS), com 63 tipos de brinquedos.
A boneca Polly Pocket Bicho Fashion foi o brinquedo de maior variação relativa. Enquanto nas lojas B. Mart, Americanas, Estação Game e VIC, o produto é vendido por R$ 9,99, na loja PB Kids é o dobro do preço – R$ 19,99. Em termos absolutos, a boneca Minha Baby Alive teve maior diferença – custa R$ 199 nas Lojas Americanas, B. Mart e PB Kids e R$ 299 na Le Biscuit. O exemplos se replicam, em menor proporção, quando são analisados outros brinquedos vendidos nas lojas da capital baiana.
“É importante que o consumidor neste período do Dia das Crianças se informe, fazendo o confronto do preço dos brinquedos nas diferentes lojas”, orienta a superintendente do Procon na Bahia, Cristiana Santos.
Segundo ela, o consumidor deve ficar atento tanto para o valor absoluto quanto o relativo da diferença de preços. “Às vezes, pelo fato de um produto ter um baixo custo, a diferença pode parecer pequena, mas na realidade pode chegar a ser até o dobro do preço”, explica.
A doméstica Maria da Luz mostra que a pesquisa faz a diferença. Após percorrer uma série de lojas, acabou optando por comprar brinquedos mais baratos, para poder presentear todos os sobrinhos e afilhados. “São mais de dez crianças. Mas vou fazer uma força e todo mundo vai ganhar presente”, diz. A assistente social Thaís Rodrigues seguiu na mesma linha e percorreu vários shoppings antes de comprar a patinete prometida à filha Maria Eduarda, de 8 anos. “Achei o que ela queria e o preço está na média”, afirmou.
O especialista em finanças pessoais, César de Oliveira Frade, explica que as diferenças de preços podem ser ainda maiores quando a comparação é feita não apenas entre produtos iguais em diferentes lojas, mas também entre produtos similares. “Determinados brinquedos que são considerados 'da moda' tendem a ser mais caros. E quando a procura é alta, o preço tende a disparar”, explica Oliveira.
O economista também chama atenção para compra em shoppings, que podem se tornar mais caras pelos custos do estabelecimento com aluguel e condomínio. Por outro lado, a compra em lojas de grandes redes pode significar o brinquedo por um preço mais em conta. “As grandes lojas conseguem negociar melhores preços com a indústria, pois compra em quantidade”, destaca Oliveira Frade.

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