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ITABUNA-BA

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cinco dias para ficar de olhos bem abertos

A semana começa fervendo. Acusada de envolvimento no maior escândalo de corrupção da história do DF, Deborah Guerner tenta conseguir habeas corpus no STJ para se livrar da prisão. Na terça-feira, o Conselho Nacional do Ministério Público deve pôr sob os holofotes outro suspeito de participação no caso: o ex-procurador-geral de Justiça Leonardo Bandarra.
Na quarta-feira, o futebol rouba a cena, com a Copa do Brasil. Destaque para o Flamengo, que ontem venceu o Fluminense nos pênaltis e decidirá a Taça Rio com o Vasco. O rubro-negro enfrenta o Horizonte na briga por uma vaga nas quartas de final. De volta à política, está a apresentação no Conselho de Ética da Câmara do relatório que será decisivo para a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF). Tudo indica que recomendará a cassação da parlamentar. Ela anda com o mandato a perigo desde a revelação do vídeo em que aparece ao lado do marido recebendo um maço de dinheiro de Durval Barbosa, o delator do esquema que resultou na Operação Caixa de Pandora, provocou um tsunami político em Brasília e escandalizou o país.
Outro que está ameaçado é o deputado distrital Benedito Domingos (PP). Ele deve ser notificado pela Câmara Legislativa para que se defenda das acusações de tráfico de influência para beneficiar parentes em negócios com o GDF. A sexta-feira começa com um conto de fadas: o casamento do príncipe William, um dos herdeiros do trono britânico, com a plebéia Catherine Middleton. E termina com um Leão nada amistoso: 29 de abril é o último dia para acertar as contas com a Receita.

Plano de reativação da Telebras fica no papel

Há um ano, o governo conseguiu balançar as estruturas do setor de telecomunicações ao anunciar a reativação da Telebrás para liderar uma grande empreitada de disseminação de acesso à banda larga no país. O lançamento do ambicioso Programa Nacional da Banda Larga (PNBL), que tinha a estatal de telefonia como a sua "espinha dorsal", causou fortes reações das teles privadas, que enxergaram na iniciativa o risco de um movimento reestatizante.
Um ano depois, o PNBL continua a ser apenas um plano, sem ter ligado até agora nenhuma residência à banda larga. Suas prioridades e estratégias, no entanto, passaram por uma guinada surpreendente. A realidade mostra que a Telebrás, que até o ano passado protagonizava as ambições de inclusão digital do governo, agora não passa de mera coadjuvante, sob risco até, segundo os mais pessimistas, de não ter mais papel algum.

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