VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS
ITABUNA-BA

domingo, 24 de abril de 2011

"Arcas de Noé" do futuro são projetadas para salvar a humanidade


O aquecimento global é uma realidade irreversível e a maior parte dos ambientalistas pensa agora em como desacelerar o processo, preservando o Meio Ambiente e reduzindo o consumo de energia. Mas há quem já esteja preocupado até com o que pode acontecer se a situação piorar a ponto de se concretizarem previsões de cenários mais catastróficos. Escritórios de engenharia europeus, por exemplo, já buscam formas de abrigar a Humanidade em caso de enchentes ou catástrofes em escala global.
O projeto mais recente é uma espécie de Arca de Noé que protegeria até 10 mil pessoas de grandes inundações. Elas poderiam viver isoladas por vários meses. Batizado de ‘Ark Hotel’ (Hotel Arca, em inglês), ele foi obra do russo Alexander Remizov, do Remistudio, e faz parte do Programa de Assistência a Desastres da União Internacional de Arquitetos. O arquiteto russo garante que a estrutura seria construída rapidamente, inclusive na iminência de grandes cataclismas causados pelas mudanças climáticas no Planeta Terra.
Segundo os autores, a estrutura pré-fabricada, com arcos de madeira e cabos de aço, permitiria que a ‘arca’ resistisse a grandes sismos ou a inundações, já que a parte de baixo, em concha, pode ficar lacrada, dependendo na necessidade. Outra preocupação foi a produção de energia de maneira sustentável, já que a estrutura foi pensada para o caso de ficar meses isolada. O teto da concha captaria energia solar, e outras estruturas internas forneceriam energias térmica e eólica.
Uma ideia parecida, só que mais mirabolante, teve o arquiteto belga Vincent Callebaut, vencedor de vários prêmios internacionais. Ele desenhou pequenas cidades flutuantes, com capacidade de abrigar até 50 mil habitantes cada, com o mesmo objetivo do ‘Ark Hotel’: salvar refugiados do clima.
As ‘lilypads’ (vitórias-régias), como foram batizadas, preveem até lagos artificiais no centro para coletar e purificar água da chuva. Apesar de abrigar tanta gente, ela não emitiria dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa. A preocupação com grandes enchentes cresceu no mundo inteiro em 2007, depois da divulgação do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). De acordo com o documento, o nível global do mar deverá subir entre 9 e 88 centímetros até 2100, com uma “melhor estimativa” de 50 centímetros.
O aumento pode parecer pouco, mas seria suficiente para colocar em risco a existência de vários “países-ilha”, como Tuvalu, Kiribati e as Ilhas Maldivas, onde o ponto mais alto é de apenas dois ou três metros acima do nível do mar. (O Dia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário