Em 18 dias de protestos, egípcios derrubam ditador de 3 décadas
Coube ao vice Omar Suleiman anunciar que o governo seria assumido pelo Conselho Militar Supremo, liderado pelo marechal Mohamed Hussein Tantawi, ministro da Defesa. Completam o tripé das Forças Armadas o general Sami Hafez Anan e o marechal Reda Mahmoud Hafez Mohamed. Tantawi prometeu eleições livres. Analistas são céticos quanto à transição para a democracia.
A mudança foi festejada em muitas cidades do Oriente Médio, mas a maioria dos governos não se pronunciou. Exceção, os Emirados Árabes Unidos disseram confiar nas Forças Armadas.
Para líderes mundiais, como Barack Obama, dos EUA, a mudança foi "histórica". Segundo Ban Ki-moon, da ONU, "a voz dos egípcios foi ouvida".
Mubarak e a família foram para balneário no Sinai. A Suíça disse que vai bloquear os bens do ditador no país.
As Bolsas subiram, e o preço do barril de petróleo recuou. Por Robério Menezes
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