Sob a regência do maestro Eduardo Torres, a Orquestra Sinfônica da Bahia estará em Itabuna no próximo dia 28, aniversário do município. A orquestra vai se apresentar no estacionamento da Câmara dos Vereadores, a partir das 20 horas.
A exibição faz parte do projeto OSBA Itinerante que tem o objetivo de levar a orquestra para toda a Bahia e algumas outras cidades do País, contribuindo para a democratização da música de concerto.
Nessa apresentação em Itabuna, a orquestra reservou ao público um programa com peças famosas de alguns dos grandes mestres da música a exemplo da “Valsa das Flores”, de Tchaikovsky; “O Danúbio Azul”, de Strauss Jr; as aberturas “Karelia” e “Finlândia”, de Sibelius, e a “Sinfonia no. 9 (Do Novo Mundo)”, de Dvorák.
A Osba é mantida pela Secretaria de Cultura do Estado e pelo Teatro Castro Alves, e a apresentação em Itabuna conta com o apoio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania – Ficc – e do Banco Real Santander.
O presidente da FICC, Cyro de Mattos, informou que a OSBA é uma orquestra afinada com o contemporâneo e ultrapassa os limites do erudito e do popular para apresentar ao público um conjunto que prima por sua identidade, valorizando sua história e seu sotaque.
“Sua apresentação em nossa cidade será um dos pontos elevados nas comemorações programadas pela Prefeitura Municipal para o centenário”, declarou.
Viés social
Criada em setembro de 1982, a OSBA é uma companhia estadual que integra os corpos estáveis do Teatro Castro Alves e tem como nova proposta redefinir o papel da orquestra na sociedade, com um viés social.
Em sua trajetória, a OSBA esteve sob a regência de conceituados maestros, como Christopher Warren-Green, John Neschling e Isaac Karabtchevsky e acompanhou cantores como Luciano Pavarotti, Montserrat Caballé e Milla Edelman. Destacam-se ainda as apresentações ao lado do Ballet Kirov e Ballet Bolshoi (Rússia), além da participação na montagem de várias óperas.
A OSBA também tem três discos gravados: Sonhos de Castro Alves; Sinfonia Baiana e Brasileiros, com obras dos maiores autores do país. Seu maestro, Eduardo Torres, é regente e pianista, mestre pela Escola de Música da UFBA, onde atualmente leciona.
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