Moradores de Camacan interditam BA 120
Um grupo de aproximadamente 600 pessoas interditou ontem (30), por quase cinco horas, a BA-120, km 05, trecho que corta Camacan. Para impedir a passagem na rodovia, os manifestantes – maioria motoristas de táxi e mototaxistas – usaram árvores e pneus queimados. Eles protestam contra uma investigação acompanhada pelo Ministério Público local, a partir da qual policiais podem ser indiciados pelo assassinato de um homem conhecido como “Nego Léo”.
O indivíduo foi morto em um suposto confronto com a polícia daquele município. Além dele, um comparsa também morreu na troca de tiros. Os homens morreram durante uma busca da polícia logo após a morte do motorista de táxi Egmar Pereira, o “Grande”, como era chamado pelos amigos e colegas de trabalho. Segundo as investigações, quatro homens e uma mulher estariam dentro do táxi no último domingo, 20, quando o motorista foi assassinado a facadas.
O depoimento de uma testemunha à promotora Cleide Ramos leva a crer que uma das pessoas mortas no confronto não tinha envolvimento com a execução do taxista, nem se quer estaria no carro quando este foi morto. Daí a razão para o MP oficiar a Polícia Civil investigar os policiais envolvidos na operação.
Pelo que sinaliza o protesto, porém, a comunidade está do lado dos policiais, e não os considera culpados pela morte dos dois homens.
Pelo telefone a promotora informou que não houve nenhuma denúncia ainda, pois o inquerito ainda não chegou em suas mãos.
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