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terça-feira, 20 de julho de 2010

Dependência de remédio supera a de droga ilícita entre mulheres


Atrás do balcão das farmácias, as jovens brasileiras encontram substâncias que provocam os mesmos efeitos buscados por homens em “bocas” de tráfico.
Se para o sexo masculino na faixa dos 20 e 30 anos, cocaína, crack e anabolizante são as drogas ilícitas mais utilizadas, entre as mulheres desta faixa etária as sensações entorpecentes são adquiridas com o abuso de medicamentos.
A relação perigosa entre remédios e o universo feminino acaba de ser demonstrada em pesquisa feita pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), em parceria com a USP. Foram ouvidos 18 mil universitários, matriculados em instituições das 27 capitais brasileiras.
O risco de dependência de tranqüilizantes e ansiolíticos para as mulheres pesquisadas (9 mil no total) superou o índice encontrado para ecstasy, cocaína, solvente e crack. No público universitário feminino, 3,2% delas já são viciadas em calmantes e antidepressivos, terceira maior taxa de uso abusivo, atrás apenas da maconha (5%) e de um outro comprimido que também prende as mulheres, as anfetaminas (3,9%).
Para efeito comparativo, 14,6% das pesquisadas informaram usar tranqüilizantes e, na população em geral – conforme mostrou o último censo nacional feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – a média de uso não chegou a 1,5%.

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