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ITABUNA-BA

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dona Coelba "O povo continua na Bruxa"



Coelba descumpre acordo e os consumidores reclamam


Longas filas se formaram ontem na sede da Coelba, Praça da Sé, para o registro de queixas de aumentoSemana após semana, os problemas envolvendo a Coelba não parecem arrefecer. Intenso, o movimento de pessoas para registrar queixa no posto da concessionária na Praça da Sé, nesta segunda-feira, 3, foi marcado por mais reclamações: longas filas, demora no atendimento e cobrança indevida pelo serviço de aferição nos relógios medidores.

“Só tem um funcionário atendendo a todo mundo que chega. Isso está errado, tem que ter pelo menos dois caixas. É um desrespeito”, bradava a enfermeira Ruth Souza Lima, 53 anos, que já estava há três horas na agência. Na fila, gente como seu Carlos Maciel Sandes, 54, cuja fatura da mercearia de 30 m² sofreu grande alta, passando de R$ 135,66 (262 kwh), no vencimento de 27 de abril, para R$ 507,99 (983 kwh), no vencimento de 27 de maio.

Diferente do que foi garantido em acordo do Ministério Público (MP) com a Coelba, outros direitos não parecem estar sendo respeitados. Ficou decidido, semana passada, que a concessionária teria o prazo de um mês para responder a cada consumidor que registrasse queixa por alteração de valores na fatura, e pela revisão de cada caso não seria cobrada qualquer taxa extra. O cliente teria direito, ainda, a não pagar a conta, sem ter a energia cortada, nesse intervalo de tempo.

Mas não foi isso o que a equipe de reportagem constatou, nesta segunda, ao encontrar a comerciante Maria da Conceição Freitas, 53 anos. Ela havia acabado de registrar uma reclamação por aumento de pelo menos 100 ou 200 kwh na conta de luz de casa, onde só moram ela e a filha, que passam o dia fora – R$ 92,23 (170 kwh) em março, e R$ 194,96 (372 kwh) em abril.

Maria da Conceição pediu uma aferição no relógio medidor da residência para constatar se havia erro de leitura. Para isso, recebeu um protocolo e um aviso de que o serviço, com prazo de um mês para ser realizado, provavelmente não sairia de graça. “A moça me disse que se estivesse tudo normal, como ela acha que está, vão me cobrar R$ 6”, reclamou. E mais: “Ela deixou bem claro que, se eu não pagar a conta, vão cortar minha luz”.

A Coelba respondeu por nota de assessoria que o problema verificado na agência da Praça da Sé não corresponde ao procedimento adotado pela empresa: “Conforme já divulgado, todos os consumidores que reclamarem sobre o valor cobrado na conta de energia de abril, não pagarão a taxa de verificação de leitura no medidor. Além disso, só estarão suscetíveis à suspensão do fornecimento após a resposta da empresa, caso não efetuem o pagamento do valor devido”.

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