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ITABUNA-BA

terça-feira, 6 de abril de 2010

Leilão



Hotel da Bahia vai a leilão no dia 15 pelo preço mínimo de R$ 31,65 mi



O imóvel será vendido a quem oferecer o maior lance Qualquer um com disponibilidade de R$ 31,65 milhões poderá dar um lance pelo prédio onde funcionou o Hotel da Bahia. Além de R$ 27 milhões referentes aos 27 mil metros de área construída, os interessados terão que arcar com R$ 4,3 milhões em débitos relacionados ao prédio, como 11 meses de aluguéis atrasados, entre outros. O edital do leilão, que acontece em São Paulo, no dia 15, contraria a garantia dada pela Secretaria do Turismo (Setur) e o Instituto Aerus (proprietário do prédio), de que o equipamento seria destinado a empresas do ramo hoteleiro.

O interventor que responde pela administração do Instituto Aerus, Aubiérgio Barros, disse que a ideia de restringir o leilão a grupos hoteleiros teve que ser deixada de lado para evitar problemas jurídicos. “Poderia atrapalhar a venda”, acredita. Segundo ele, a situação poderia levar a questionamentos judiciais.

Entre as condições para a aquisição do imóvel, consta o tombamento do mural feito por Genaro de Carvalho pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac). “O comprador não vai poder derrubar o prédio e toda a formatação dele favorece o funcionamento como um hotel”, acredita Barros. Apesar de tudo, segundo ele, todos os que manifestaram interesse no imóvel, em visitas técnicas, ou solicitando informações são do ramo hoteleiro.

O prédio de 13 pavimentos, mas o térreo e o subsolo tem dívidas desde 2006. Os valores em alugueis que teriam deixados de ser ser pagos pela rede Tropical de Hotéis ultrapassam os R$ 2,6 milhões. “O valor do aluguel dificultava o negócio. Eram R$ 160 mil por mês”, diz o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes, Silvio Pessoa.

Há outros R$ 656,8 mil em IPTU, sem falar em R$ 862 mil, já na dívida ativa. Todos esses valores farão parte do lance mínimo pelo prédio. “Se dividir o valor pelos metros quadrados está barato para os padrões da região”, avalia Aubiérgio Barros.

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