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ITABUNA-BA

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ameaça de Greve!!

Estado investe em segurança, mas policiais civis ainda fazem ameaça
Assembleia dos policiais civis no último dia 05 de fevereiro

 
Mesmo com a ameaça dos policiais civis de deflagrar uma operação padrão durante o Carnaval, o secretário da Segurança Pública (SSP), César Nunes, garante que haverá efetivo durante os seis dias da folia. A SSP divulgou que vão atuar na festa 22,6 mil policiais em todo o Estado, sendo que apenas 3.049 são policiais civis e 19.628 PMs.
Os dirigentes do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipoc), avisam que vão iniciar uma operação tartaruga a partir de amanhã: “Nós vamos mostrar a deficiência material da polícia. E, na segunda-feira, vamos sair em protesto em plena festa”, disse o secretário-geral da entidade, Bernardo Gayoso. Já o secretário da Segurança Pública, César Nunes, aposta no bom senso da categoria e no investimento em tecnologia para conseguir reduzir os índices de violência durante os seis dias de Carnaval, como já aconteceu em 2009.
Para não correr o risco de acontecer o mesmo que ocorreu na folia de 2007, quando três pessoas foram assassinadas na festa, a SSP investiu R$ 23 milhões em segurança. O modelo é semelhante ao que foi utilizado nos anos de 2008 e 2009, quando os índices de violência baixaram, e não houve o registro de homicídios nos circuitos da folia.
Apenas em Salvador, a SSP utilizará 12.587 PMs e 2.537 policiais civis. O efetivo deste ano é quase o mesmo utilizado em 2009, quando as ocorrências de violência na festa baixaram de 1.535 para 1.400, segundo dados do Centro de Documentação e Estatística da Polícia (Cedep). Mas, os números são de ocorrências apenas nos circuitos Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Pelourinho). Em 2009, apenas no final de semana de Carnaval, foram registrados 12 assassinatos em Salvador.
Além do policiamento nos três circuitos tradicionais do Carnaval, haverá ainda segurança reforçada em seis bairros onde ocorrerão festas organizadas pela prefeitura (localidades de Cajazeiras, Itapuã, Pau da Lima, Periperi, Liberdade e Plataforma).

A novidade na Segurança Pública este ano é a utilização de novas tecnologias para combater a criminalidade durante a festa popular. A polícia usará 74 câmeras de vídeo, interligadas por 15 km de fibra ótica. O sistema permitirá melhor qualidade da imagem, para detectar a ação de bandidos e de brigões nos circuitos.
As patrulhas da Polícia Militar e equipes da Civil usarão celulares com internet banda larga, para acessar bancos de dados da polícia. A tecnologia permitirá que PMs e agentes confira a ficha policial de um suspeito detido na hora, além de consultar placas de carros e outros dados, a exemplo de álbuns de fotos de criminosos.

Ligue PM - Cartazes com números de telefones dos postos policiais serão afixados por toda extensão dos três circuitos. O serviço foi batizado de Ligue PM. “O folião que estiver no Farol da Barra poderá ligar para nos avisar de uma ocorrência de briga, por exemplo. A patrulha que circula naquele setor poderá agir mais rapidamente”, diz o chefe do Departamento de Comunicação Social da PM, tenente-coronel Hélio Gondim.
Gondim afirma que, nos últimos 90 dias, um grupo de oficiais viajou pelo interior e esteve nos batalhões da capital para orientar os policiais militares sobre o trabalho de abordagem durante o circuito. “Queremos fazer um trabalho preventivo para proteger as pessoas que vão aos circuitos da festa”, declara.
Barreiras para revistas serão instaladas em ruas transversais aos circuitos para diminuir o risco de entrada de pessoas armadas.
Há ainda a promessa de que, em todos os dias da festa, entre 22 e 6 horas, 15 viaturas das Rondas Especiais (Rondesp) percorram os principais corredores de tráfego, acompanhando os ônibus desde os pontos próximos aos circuitos para impedir atos de vandalismo e eventuais assaltos aos veículos.

Interior - Sobre a segurança das cidades interioranas que perderão policiais militares durante o Carnaval, Nunes diz ter um plano de emergência caso haja necessidade onde não haverá festejos. “Está previsto o deslocamento de policiais de regiões próximas, uso de helicópteros e a cobertura das coordenadorias de Polícia Civil”, afirma. Ele acrescenta que, nestes locais, PMs e civis terão horas extras pagas pela SSP. Os policiais que vão trabalhar na capital também receberão diárias extras pelas horas trabalhadas além do seu turno de trabalho.

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