VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

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ITABUNA-BA

domingo, 10 de janeiro de 2010

VIOLÊNCIA

TRABALHADOR VÍTIMA DA VIOLÊNCIA DE “MAURICINHOS”!



Domingo é dia reservado para o descanso. É assim para a maioria. Alguns, todavia, por absoluta necessidade precisam labutar. Entre os trabalhadores que laboraram todos os domingos está um cidadão que ao amanhecer começa a erguer a sua tenda de bugigangas nas proximidades da rocoviária de Itabuna. É uma digna prestação de serviços. Na madrugada de sábado para este domingo, os moradores de rua da região foram acordados bruscamente ao alvorecer e testemunharam uma cena das mais deploráveis. Alguns rapazes, após uma longuíssima noitada de farra nas boates e bartes da cidade, alterados pelo que possam ter consumido, ou cheirado, dentro de um carrão novinho, passaram por cima dos componentes da banca que o cidadão ao amanhecer do dia tentava montar. Como a perda das mercadorias e o estrago de seu instrumento de trabalho foram grandes e totalmente injustificados, o trabalhador em uma reação natural, xingou os rapazes que saindo da longa noitada de farra lhe estragavam o seu instrumento de sobrevivência.

A reação foi terrível. O rapaz que pilotava o carro desceu sem camisa mostrando o peitoral malhado e sarado em academias e, logo se juntando com vários outros companheiros de farra, passou a cercar e agredir o trabalhador, que sozinho corria para um lado e para o outro, tentando desesperadamente se defender. Repentinamente, eram oito, dez rapazes, todos fortões e grandões, alguns ainda com garrafas de uísque semi-cheias nas mãos querendo acabar com o trabalhador. Este – cercado pela turma agitada – habilmente só fazia se defender da tentativa coletiva do grupo de jovens bem-nascidos de massacrar um trabalhador, que procurava somente ganhar o seu pão trabalhando honestamente aos domingos. Os moradores acordados de seu repouso domingueiro pelo barulho e os vigilantes dos prédios da região, temendo o pior, apelaram à polícia: em vão. Milagrosamente, a vítima conseguiu escapar à tentativa de massacre. Depois de um tempo que pareceu uma eternidade, os garotões fortões, rugindo seus carrões e logrados em seu intento de massacrar o trabalhador se foram. Sou solidário aos pais destes jovens que repentinamente se transformaram em seres violentíssimos. Eles sabem onde seus filhos andam e o que estão fazendo? Em uma época tão violenta, o risco que acarretam e o que correm? Creio que eles não os criaram para isto, mas antes que algo pior aconteça não custa os alertar e lembrar o respeito ao ser humano e em especial ao que trabalha digna e duramente para sobreviver.

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