VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS
ITABUNA-BA

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Seguro-Desemprego.

Seguro-desemprego terá reajuste de 9,67% em janeiro


Marcos Oliveira vai usar pela primeira vez o benefícioO seguro-desemprego vai ser reajustado em 9,67% a partir de 1º de janeiro. O valor mínimo do benefício vai acompanhar o do salário mínimo, que vai passar de R$ 465 para R$ 510 no próximo ano. Além disso, muda também o máximo concedido, que antes era de R$ 841,88, e vai passar para R$ 954,21.

O benefício deverá amparar 6,2 milhões de brasileiros, de acordo com estimativas do Ministério do Trabalho Emprego e Renda (MTE). Com isso, a previsão é de que sejam gastos R$ 17,9 bilhões no próximo ano no pagamento do seguro.
Para realizar o cálculo de quanto será a nova parcela do seguro-desemprego, o trabalhador deve adotar as seguintes fórmulas: quando a média dos três últimos salários anteriores à dispensa for até R$ 841,88, o valor da parcela será o resultado da multiplicação pelo fator 0,8.
Já quando a média dos três últimos salários for entre R$ 841,89 e R$ 1.403,28 o valor será o resultado da multiplicação pelo fator 0,5 e soma-se a R$ 673,51. A média que exceder a R$ 1.403, o valor da parcela será, invariavelmente, R$ 954,21.

O seguro-desemprego é um direito concedido a todos os trabalhadores demitidos sem justa causa. O valor das parcelas variam entre três e cinco, de acordo com o tempo de permanência no emprego.
Para ter acesso aos recursos, é preciso apresentar a carteira de identidade, carteira de trabalho preenchida, PIS, a guia de recolhimento do seguro, o termo de rescisão e os três últimos contracheques.

O benefício foi pago a 259.211 trabalhadores baianos de janeiro a novembro através do Sine-Bahia – um aumento de 8,6% na comparação com o mesmo período de 2008. “Acreditamos que é possível encerrar o ano com um número próximo ao de 2008”, estima o coordenador de Intermediação para o Trabalho e Seguro-Desemprego, Ildásio Pitanga.
Para ele, o aumento ainda demonstra a influência da crise econômica sobre o mercado de trabalho baiano. “Os pedidos se concentraram bastante no primeiro semestre do ano”, afirmou Pitanga.
Na fila - Antes de encarar a fila para solicitar o benefício, Marcos Oliveira preferiu se informar em um dos postos do Sine. “Tá tudo certo, vou ver o melhor dia para dar entrada”. Ele trabalhou por dois anos como gerente administrativo e agora pretende aproveitar para investir na qualificação, mas sem perder de vista o mercado de trabalho, frisa.

“O seguro-desemprego é interessante para o trabalhador no momento difícil”, diz. Antes do emprego atual, Marcos já esteve desempregado, mas não precisou utilizar o seguro. “Acho que deve ser encarada como a última opção para o trabalhador, mas com certeza é bom que tenha aumentado e venha um dinheirinho a mais”, assinalou Marcos Oliveira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário