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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Economia!!

Negociação possibilita viagem de férias até 30% mais barata



Na hora de botar na ponta do lápis quanto vai custar a viagem das férias, o consumidor em dúvida entre comprar um pacote na agência de viagem e montar o roteiro por conta própria deve levar em consideração a época do ano. Segundo especialistas, na baixa estação é mais fácil encontrar passagens e negociar reservas de hotéis com preços atrativos, mesmo não estando em grupo. Já em meses como janeiro e fevereiro, quem ainda não contratou os serviços deve procurar uma agência de turismo, que já negociou preços e oferece pacotes mais atrativos financeiramente.

Paulo Sérgio Metting, diretor da Faculdade de Turismo da Bahia (Factur), acrescenta que esta diferença pode chegar a até 30% para mais, ou para menos. Metting explica que as operadoras têm benefícios na contratação de serviços que os clientes em separado não conseguem no verão, por exemplo. Já na baixa estação, como estão concorrendo de forma mais acirrada para conquistar o turista, hotéis e companhias aéreas fazem mais promoções e negociam individualmente.
“Como já negociou grandes volumes, a agência consegue oferecer neste período de férias pacotes mais baratos. Já se a pessoa for para a internet comprar as passagens aéreas só irá encontrar preços mais caros por causa da demanda”, explica Metting.
Comparativo - Este comparativo entre os preços do pacotes e das passagens aéreas é mesmo que faz Luís Zelada, proprietário da Alcance Viagens, operadora de turismo. Ele explica que viajar na festa de Ano Novo para Buenos Aires com um pacote turístico sairia em média por R$ 1,5 mil, enquanto apenas as passagens já saem por R$ 2 mil nesta época.

“Os navios também estão com preços bastante convidativos neste verão, saindo por até R$ 1,5 mil por pessoa, com tudo incluso”, comenta Zelada. Para o empresário, ainda dá tempo de programar a viagem para janeiro e fevereiro, e os destinos mais procurados têm sido Natal e Fortaleza.
Para Mariana Sampaio, administradora, as viagens contratadas na agência costumam sair mais caras, além dela se sentir “engessada”. Para não cair em nenhuma armadilha, a consumidora diz que sempre escolhe hotéis que têm uma bandeira conhecida. “Gosto de ter a liberdade de escolher os programas que vou fazer”, conta Mariana.
A mesma opinião tem Roque Oliveira, funcionário público aposentado, que acredita que os pacotes saem mais caros, mas ratifica que paga pela “comodidade”. Oliveira fez uma viagem no ano passado para Fortaleza por uma agência de viagem. Mesmo não sendo uma excursão, solicitou que a empresa fizesse todas as reservas para não dar nada errado. Este ano, não muda a fórmula e diz que pretende ir passar o Carnaval em Natal. “Mesmo que seja um pouco mais caro, ficamos mais seguros e mais tranquilos”, acrescenta Oliveira.
O dinamismo destes preços são ressaltados por Ernani Pettinati, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (Abih-BA). Nesta época do ano, ele assegura que as operadoras de turismo já fecharam diárias mais baratas com os hotéis, porém na baixa estação os empresários estão abertos às negociações.
“Como as agências vêm em quantidade, negociamos uma redução de 15% a 20% nas diárias, mas não tem uma regra. Também podemos oferecer estes descontos para turistas individuais na baixa estação”, pondera Pettinati. Para o presidente, se a pessoa estiver disposta a fazer o trabalho do agente e ficar buscando as promoções diretamente, poderá economizar na viagem.

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