Que dia é hoje?
Dia da Morte de Monteiro Lobato | |||
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Dia da Morte de Monteiro Lobato | |||
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Junho foi o mês das festas juninas. Estas, muitas vezes, perduram até a metade de julho. Sendo assim, do dia 12 ao dia 24 de junho aconteceu no bairro de Fátima, na Rua São Pedro, o São João Familiar. Os convidados puderam se divertir e curtir mais de dez atrações. Blidagem Nova, Banda Arrasta Pé do Forró, Banda Ciclone e Alpha Love animaram o público que não parou um minuto de dançar.
O São João Familiar foi realizado por Alex de Souza e teve o apoio e do pré-candidato a deputado estadual César Brandão (PPS). Durante os dias da festa mais de nove mil pessoas estiveram no local. O primeiro dia, dia 12, o cantor Paulinho Correia encantou o público com o seu talento. Para César Brandão, é muito bom participar de eventos que integram família e amigos, como o São João Familiar, onde todos podem se divertir e brincar tranquilamente.
O Dois de Julho, cujo cortejo foi considerado oficialmente bem imaterial do Estado, será comemorado em grande estilo este ano. Desta vez, as comemorações vão extrapolar os limites do cortejo em Salvador e das celebrações no recôncavo baiano. A exposição "Arte nas ruas", do artista plástico Chico Liberato, foi lançada em homenagem ao Dois de Julho. As obras de arte integrantes da mostra estarão espalhadas ao longo do circuito do desfile em forma de banners. As peças poderão ser vistas em fachadas de edifícios, 30 postes de iluminação do Campo Grande e 17 outdoors, além de outros pontos das vias públicas.
A Fundação Gregório de Mattos (FGM) lançou o catálogo que contém, além da programação oficial, uma programação cultural completa do Dois de Julho, iniciada quarta-feira, dia 27, e prevista para terminar no dia 14. Nos 183 anos da Independência do Brasil na Bahia, o slogan da festa será Dois de Julho - Uma aula de cultura e civismo.
Na Galeria da Cidade, painéis, festivais e concursos, inclusive das melhores fachadas das casas, farão parte das comemorações do circuito Dois de Julho. Dois eventos chamam atenção para sua importância: a noite de autógrafos, no dia 3 de julho (segunda-feira), dos livros A guerra da Bahia, de Ubiratan Castro, e ABC do Dois de Julho, de Wlamyra Albuquerque. O trabalho da professora é totalmente ilustrado e dirigido para crianças do ensino fundamental da rede municipal de ensino. O evento acontecerá no Salão Nobre da Câmara de Vereadores, na Praça Thomé de Souza.
Já no dia 12 de julho, haverá a reinauguração da Casa do Benin, após a reforma das instalações e fachadas de um dos edifícios mais importantes do conjunto arquitetônico do Centro Histórico de Salvador. O projeto é uma parceria entre diversas entidades, coordenada pela FGM. Ao todo, foram três meses de trabalho, inclusive havia um planejamento para que as escolas municipais começassem a discutir o assunto desde maio, mas, com a greve, a ação não aconteceu.
Já no cortejo, está confirmada a participação de cinco grupos do recôncavo, dez filarmônicas, 20 escolas municipais e dez escolas estaduais com suas fanfarras, além da participação especial da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que, no dia do desfile, completa 60 anos e terá uma posição de destaque no cortejo.
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
DIA 01.07.2007 - (DOMINGO)
"TE DEUM" - 10:30h
Catedral Basílica, celebrado pelo Arcebispo de São Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo ou por Monsenhor Ademar.
CHEGADA DO FOGO SIMBÓLICO: procedente das Cidades de Cachoeira, Saubara, Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho, passando por Valéria chegando ao Bairro de Pirajá, conduzido pelos soldados do Exercito e atletas baianos.
16:00 HORAS
Acendimento da Pira
16:15 HORAS
Hasteamento das Bandeiras por autoridades: (formato tradicional)
Brasil - Prefeito de Salvador - Dr. João Henrique
Bahia - Prefeito de Simões Filho - Dr. Edson Almeida de Jesus
Salvador - Presidente da Câmara Municipal de Salvador/Vereador Valdenor Cardoso
Execução do Hino Nacional (sem canto): pela Banda da Polícia Militar.
Colocação de Flores no túmulo do General Labatut, pelo Exmº. Sr. Prefeito da Capital, Dr.João Henrique.
17:00 HORAS
Encerramento das solenidades no Bairro de Pirajá
Caboclo e Cabocla:
Estas figuras simbólicas foram criadas para homenagear os batalhões e os heróis de 1823 que, pela bravura e coragem, lutaram pela liberdade do Brasil. A história conta que o povo resolveu fazer sua própria comemoração e, em 1826, levou uma escultura de um índio para representar as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados. Vinte anos depois, a Cabocla foi incluída nas comemorações.
Maria Quitéria:
A maior heroína nas lutas pela independência do Brasil, na Bahia. Maria, ao ficar sabendo das movimentações sobre as lutas da independência, conseguiu uma farda do exército e se alistou para combater as tropas portuguesas. Participou de diversas batalhas e foi consagrada solenemente na chegada do exército à Salvador.
Joana Angélica:
Abadessa no convento da Lapa, Joana tentou proteger os soldados brasileiros contra a invasão do convento, mas acabou sendo morta.
Brigadeiro Ignácio Luiz Madeira de Mello:
Vindo de Portugal, assumiu o governo das Armas por imposição portuguesa. Tomou posse utilizando a força bruta e dominando a cidade de Salvador. Fortaleceu a relação entre Portugal e Bahia. Lutou contra o exército brasileiro.
General Pedro Labatut:
Foi quem assumiu o exército brasileiro das mãos do coronel Joaquim Pires de Carvalho e começou a enfrentar o exército português. Um homem duro, Labatut conseguiu reestruturar as tropas e reerguer a vontade pela liberdade do Brasil.
Coronel José Joaquim de Lima e Silva:
Assumiu o comando geral do exército brasileiro depois da prisão do general Pedro Labatut. Fez uma intensa ofensiva às tropas portuguesas. Conseguiu derrubar Madeira de Mello e assumir de volta a cidade de Salvador, vencendo a guerra.
:: Estrela simbolizando o próprio estado como timbre.
:: Escudo azul com um contra-chefe saindo do bordo direito que mostra a popa cuja vela está içada. Nesta embarcação está um marujo acenando para a praia com um lenço, podendo avistar o Monte Pascoal.
:: Insígnia: dois tenentes dispostos sob um listel azul com a inscrição do lema “Per Ardua Surgo” que quer dizer “Pela dificuldade eu venço”.
:: O primeiro tenente, um homem semi-nú com uma bigorna personificando a indústria local.
:: O segundo tenente, uma mulher usando chapéu frígio com a bandeira da Bahia personificando a República.
A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.
Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte.
Para chegar a este dia, muita luta foi travada...
O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar.
Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares, proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns deles pessoalmente.
O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também estavam presos.
Movimentação pela independência:
Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821.
Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.
Força portuguesa:
No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias, chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas.
Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares.
Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou sendo morta.
Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo.
Contra-ataque brasileiro:
No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de Mello.
Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de Salvador.
Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil.
Em maio de 1823, Labatut, em uma demostração de autoridade, ordenou prisões de oficiais brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.
Dia das Santas Casas de Misericórdia | |
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O Km 16 da BR-415 foi palco de mais um acidente no final da tarde de hoje (30), quando duas pessoas ficaram feridas. Tudo começou quando um motoqueiro tentou ultrapassar um Gol que seguia sentido Itabuna. A moto bateu em um caminhão carregado de areia, este virou na pista e o automóvel pequeno foi parar no meio do mato.
O motociclista teve fratura exposta na perna, o caminhoneiro saiu ferido na cabeça, enquanto os cinco estudantes da Uesc, que seguiam no Gol, não se feriram.
Fonte: Xílindro Web
Um grupo de aproximadamente 600 pessoas interditou ontem (30), por quase cinco horas, a BA-120, km 05, trecho que corta Camacan. Para impedir a passagem na rodovia, os manifestantes – maioria motoristas de táxi e mototaxistas – usaram árvores e pneus queimados. Eles protestam contra uma investigação acompanhada pelo Ministério Público local, a partir da qual policiais podem ser indiciados pelo assassinato de um homem conhecido como “Nego Léo”.
O indivíduo foi morto em um suposto confronto com a polícia daquele município. Além dele, um comparsa também morreu na troca de tiros. Os homens morreram durante uma busca da polícia logo após a morte do motorista de táxi Egmar Pereira, o “Grande”, como era chamado pelos amigos e colegas de trabalho. Segundo as investigações, quatro homens e uma mulher estariam dentro do táxi no último domingo, 20, quando o motorista foi assassinado a facadas.
O depoimento de uma testemunha à promotora Cleide Ramos leva a crer que uma das pessoas mortas no confronto não tinha envolvimento com a execução do taxista, nem se quer estaria no carro quando este foi morto. Daí a razão para o MP oficiar a Polícia Civil investigar os policiais envolvidos na operação.
Pelo que sinaliza o protesto, porém, a comunidade está do lado dos policiais, e não os considera culpados pela morte dos dois homens.
Pelo telefone a promotora informou que não houve nenhuma denúncia ainda, pois o inquerito ainda não chegou em suas mãos.