Aneel autoriza energia a subir mais que o pedido
Os clientes da concessionária Ampla, que atua no Estado do Rio de Janeiro, tiveram aumento de até 11,8% nos preços, mas a empresa havia pedido majoração entre 6,43% e 9,55% à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A Cemig (MG) pediu para aumentar a tarifa em até 8,8%, mas foi permitida correção de 9,02% para os clientes industriais.
Na CPFL, que havia pleiteado 6,71%, houve reajuste de até 7,72%. Na Enersul (MS), a correção está ainda mais salgada: os consumidores residenciais vão chegar a pagar 18,57% a mais em suas faturas a partir de maio. A empresa havia sugerido aumento de 17,56%.
A partir de maio, cerca de 61 milhões de pessoas nesses quatro Estados (RJ, MG, SP e MS) pagarão mais pela energia.
Os índices de correção são definidos pela Aneel com base em dados enviados pelas concessionárias de eletricidade, que calculam suas despesas administrativas, custos com compra e transporte de energia, dentre outros gastos, e sugerem o valor a ser corrigido.
A agência disse, por meio da assessoria, que usa uma fórmula matemática prevista em lei e que o índice proposto é o máximo que as empresas têm o direito de praticar, mas que estão livres para aplicar um reajuste menor. As empresas, porém, sempre usam o teto.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2804201103.htm